Quem sou eu

- profª kelly
- RIBEIRÃO PRETO, SP, Brazil
- O grande mestre não ensina Amplia os horizontes dos seus alunos Num aprendizado constante Nildo Lage
ULTIMOS ACONTECIMENTOS NO MUNDO
Marcadores
- 1ª SÉRIE (14)
- 2ª SÉRIE (10)
- 3ª SÉRIE (7)
- 6ª SÉRIE (14)
- 6º ANO (2)
- 7ª SÉRIE (4)
- árvores (1)
- COORDENAÇÃO (1)
- DOENÇAS e SAUDE (3)
- fotossíntese (1)
- GERAL (44)
- HISTÓRIA (6)
- NOTICIAS (3)
- PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA (1)
- Rios Voadores (1)
A Economia Mundial e a globalização
O mundo globalizado definiu uma nova
organização do espaço geográfico, com impacto em todas as regiões do mundo,
ampliando as diferenças entre os países desenvolvidos e sub-desenvolvidos e
entre as classes sociais no interior de cada um deles. As conquistas técnicas e
científicas promovidas por essa nova fase do capitalismo mundial ficaram fora
do alcance de muitos.
Subdesenvolvimento econômico
Um sistema internacional de relações
econômicas, financeiras, políticas e culturais perpetua e reproduz as
diferenças entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Os países de passado
colonial recente e os que iniciaram com atraso o processo de industrialização
acabaram relegados à periferia do capitalismo, conformando o que se
convencionou chamar terceiro mundo. Estabeleceu-se assim entre ricos e pobres uma
nova relação de dependência, derivada diretamente do vínculo entre metrópoles e
colônias existente no passado.
O termo "subdesenvolvimento"
tornou-se corrente depois da segunda guerra mundial nas comissões para assuntos
econômicos da Organização das Nações Unidas. Muitos cientistas sociais, no
entanto, fazem objeção a seu uso, que encerraria o mascaramento ideológico de
uma condição não-transitória de atraso e dependência. Ainda menos adequada
seria, desse ponto de vista, a expressão "em vias de
desenvolvimento", que encerra a falsa idéia de um processo de
industrialização emergente. Mais correto seria falar em desenvolvimento
desigual e combinado do capitalismo, em que a sustentação e aceleração do
progresso de alguns países depende da manutenção de maiores ou menores níveis
de atraso em outros.
Economias agro-exportadoras.
O traço mais peculiar à economia subdesenvolvida é a predominância do setor
primário, isto é, a dependência de um ou de uns poucos produtos de exportação
de origem agropecuária ou extrativa. Os preços pagos pelos produtos agrícolas e
pelas matérias-primas em geral no mercado internacional são proporcionalmente
inferiores aos preços dos produtos industriais. Essa desproporção gera um
desequilíbrio entre importações e exportações dos países agro-exportadores:
suas exportações tornam-se insuficientes para adquirir os produtos
industrializados de que necessitam, inclusive maquinaria para estabelecer sua
própria indústria.
Tecnologia e obsolescência.
O esforço dos países subdesenvolvidos para a industrialização se vê seriamente
limitado por problemas decorrentes do atraso tecnológico. As potências
industriais investem somas gigantescas em tecnologia, o que resulta em
constante aperfeiçoamento e barateamento de seus produtos. Podem fazê-lo porque
dispõem de capitais para investir e de vastos mercados que permitem recuperar
com lucros os investimentos. Os produtos industriais dos países mais pobres
são, dessa forma, relegados à obsolescência e alijados do mercado, mesmo internamente,
se não houver medidas políticas de proteção ao produto nacional.
A importação de tecnologia para
diversificação da produção da periferia, que poderia apresentar-se como
solução, não raro acarreta conseqüências sociais graves: além do endividamento,
a substituição de mão-de-obra por máquinas aumenta o contingente de
desempregados, que o setor de serviços não tem condições de absorver, como
costuma ocorrer nas metrópoles.
Estrutura interna do país subdesenvolvido.
É manifesta, em geral, a solidariedade das classes economicamente dominantes do
país subdesenvolvido com os centros econômicos externos. Mediante a aliança com
as elites de cada país pobre, a grande indústria internacional se beneficia de
mão-de-obra barata e de mercados para seus produtos, disputados às indústrias
autóctones.
Entre os anos 30 e os anos 80, a
desigualdade social ampliou-se no Brasil. A partir de 1980, o Brasil passou a
conviver com uma nova forma de exclusão social, associada ao desemprego alto,
`a violência, que atingia principalmente os jovens. Nos anos 60 e 70, foram
corriqueiros, no Brasil, estudos sobre a marginalidade e a desigualdade social;
na década de 1980 essas terminologias foram substituídas pelo da pobreza e, na
entrada da década de 1980 para a de 1990, a mesma tese social passa a ser
denominada de exclusão social. Na sociedade contemporânea, inserida na
globalização, foi
intensificada a centralização de renda, sendo que o Brasil é visto globalmente,
como um país gerador de riquezas imensas, porém aparecemos nos últimos lugares,
nas estatísticas sobre qualidade de vida da população. A violência, a miséria,
o desemprego confirmam essa deprimente realidade.
“O excluído não é apenas aquele
que se encontra em situação de carência material, mas aquele que não é
reconhecido como sujeito, que é estigmatizado, considerado nefasto ou perigoso
à sociedade” (Nascimento, 1994). Mas, afinal quem são os excluídos? O termo diz
respeito às minorias, aos desempregados, aos sem-moradia; aos sem-terra, aos
moradores de rua, aos favelados, aos que não têm oportunidade à saúde,
educação, previdência ,aos negros, aos índios, às mulheres, aos jovens, aos
velhos, às pessoas com necessidades especiais,etc., por fim, um arrolamento
quase permanente.
A Inclusão é uma das
características contemporâneas da sociedade que são apresentadas como a nova
questão social. No entanto, o caminho desta construção, será a luta pelo
reconhecimento, e não pela inclusão. Portanto, a construção só pode vir pela
recuperação do espaço da exclusão, pela valorização das realidades que, por não
se reprimir à lógica capitalista, podem oferecer resistência necessária para
abrir caminhos para a efetiva cidadania.
Postagens populares
-
MEUS QUERIDOS ALUNOS É COM GRANDE ALEGRIA QUE DIZEMOS A VOCÊS: A VOCÊS MEUS QUERIDOS COLEGAS DE TRABALHO, É SEMPRE U...