Os Movimentos e o Tempo na Transformação das Estruturas da
Terra
O planeta
Terra é formado por três esferas: a Litosfera, que é o conjunto de tudo que é
sólido no Planeta, a Hidrosfera e o conjunto das águas e a Atmosfera é o
conjunto dos gases que existem no Planeta Terra. Juntas formam a Biosfera, um
termo que foi introduzido pelo geólogo austríaco Eduard Suess em 1875. A
Biosfera é o conjunto dos seres vivos e seus habitats na Terra.
LITOSFERA: É a camada sólida da Terra, formada por rochas ígneas, sedimentares e metamórficas e ela cobre toda a superfície terrestre, desde montanhas, continente e as profundezas dos mares e oceanos.
HIDROSFERA: é todas as águas do planeta, os
quais formam uma camada descontínua sobre a superfície da Terra.
1)-Composição
das Esferas que compõem o Planeta Terra:
a)-Litosfera:
materiais pesados como; ferro, silício, magnésio e outros.
b)-Hidrosfera:
Composta por Água. Compreende todos os rios, lagos, lagoas, mares e todas as
águas subterrâneas, bem como as águas marinhas e salobras, águas glaciais e
lençóis de gelo e vapor de água.
c)-Atmosfera:
Composta por gases diversos e é dividida em camadas, a TROPOSFERA que é a mais
baixa, a ESTRATOSFERA que é intermediária e a IONOSFERA. Os gases predominantes
são: Nitrogênio (78%), Oxigênio (21%) e outros gases (1%).
a)-Litosfera: Como a litosfera não é uma
massa uniforme, unida, ela é composta por placas, chamadas de placas tectônicas
e estas se movimentam com certa liberdade e os motivos estão relacionados ao
conteúdo abaixo delas que é pastoso e dinâmico. O movimento das placas tectônicas
são denominados de Tectônica de Placas.
b)-Hidrosfera: Os movimentos são vários, a
água é uma substância líquida e portanto muito maleável, o movimentos da
litosfera pode causar os tsunamis, o vento aumenta as ondas e causa tempestades
e estas enchentes, e temos o ciclo da água: evaporação, condensação e
precipitação, entre outros.
c)-Atmosfera: Esta se movimenta conforme a
ação do sol, das temperaturas, a força de atração da terra, com o resfriamento
de certa camada há pressão formando os ventos, as massas de ar, a rotação da
terra também influencia, por ser a menos densa é a que mais se movimenta, a
Litosfera é a que menos se move.
3)-
Alterações das esferas:
a)-Litosfera: Esta vem se alterando desde
a formação da Terra, em processo muito lento mas constante. O resfriamento do
Planeta foi moldando a litosfera, depois seu reaquecimento e as eras glaciais,
além do movimento chamado Tectônica de Placas, este movimento pode causar
dobramentos formando montanhas e cordilheiras, os terremotos e o vulcanismo,
inclusive no fundo dos oceanos, além da ações intempéricas, erodindo os morros,
montanhas, formando bacias sedimentares. No intemperismo estão as ações do sol,
da chuva, dos ventos, do gelo e degelo. A Ação do homem também altera muito o
relevo, mas as maiores são de origem natural, geológica.
b)-Hidrosfera: São alterados alguns volumes, como a quantidade de água gasosa, de gelo, aumento dos oceanos, alagamentos, enchentes, estão relacionados ao movimento, mas a estrutura em si, do componente da água cuja fórmula é H²O. A visão em si também pode mudar, dependendo do dia, das condições atmosféricas a visão das águas superficiais pode variar.
c)-Atmosfera: As alterações na atmosfera são muitas, as maiores relacionadas ao clima, poluição, ao estado climático do momento.
As
alterações das esferas estão ligadas entre si, são fatores co-relacionados, e
em qualquer delas que houver uma alteração se refletirá sobre a Biosfera, em
nós também.
4)-Transferência
de matérias entre as esferas: Um caso clássico de transferência de materiais de
uma esfera para outra é quando a água em estado líquido e aquecida a 100 graus
passa para o estado gasoso, passando, assim a fazer parte integrante da
atmosfera. Há também o inverso, na água há oxigênio que é um componente da atmosfera,
o movimento das águas causa a capitação de oxigênio. Por outro lado temos as
infiltrações de água no solo, deixando a terra úmida, a poeira, micro
partículas da litosfera, na atmosfera e nas águas barrentas. Estão o tempo todo
em interação.
5)-As três esferas e os seres humanos: Os seres humanos só estão na face da terra devido os recursos favoráveis em cada uma delas e também pela interação constante entre as mesmas. Se formos fazer uma análise minuciosa, cada uma delas vai parecer a mais importante. A litosfera nos dá o abrigo, é em cima dela que caminhamos e descansamos, ela nos dá o alimento para o nosso desenvolvimento mas se não houvesse a atmosfera para filtras os raios solares nenhum vegetal teria em cima da litosfera, por outro lado sem a participação da hidrosfera estes vegetais não cresceria e não frutificariam, para caminhar sobre a litosfera necessitamos de ar, de temperaturas adequadas, de umidade no ar e fontes para matar a nossa sede, em nosso abrigo para descanso, repouso é a mesma coisa, precisamos de um ar limpo, rico em oxigênio, temperaturas ambiente adequada, de novo estamos usando os recursos das três esferas, por isso o local onde vivemos é chamado de Biosfera, ou Esfera da Vida, é a união da Litosfera, Hidrosfera e Atmosfera.
6)-Que
contribuição estamos dando na manutenção da Esfera da Vida (Biosfera)? São 7
bilhões de seres humanos sobre a litosfera, segundo algumas estimativas, todos
se apropriando dos recursos naturais que o Planeta nos disponibiliza. Esta
apropriação infelizmente é feita de uma forma muito irregular, uns pegam o que
querem outros não tem acesso quase que nem o mínimo. Um exemplo é a questão da
água, são mais de um bilhão de pessoas no mundo que não tem acesso regular à
água e outras gastam a vontade. Um americano gasto em torno de 400 litros de
água diários enquanto um queniano sobrevive com 5 litros para todas as suas
necessidades, muitos de nós somente numa descarga do vazo sanitário é muito
mais que isso.
Quando se cobra economia de água as pessoas não gostam, acham que tem água sobrando, tem sim, mas não própria para o consumo, de toda á água existente praticamente não chega a 1% de água disponível para ser consumida por nós e por todos os seres vivos. Se não bastasse a ínfima quantidade ainda contaminamos muito a água, sorte que ela é muito dinâmica, se recupera no seu ciclo, mas nem toda ela é recuperada e é preciso tomarmos cuidado para que as futuras gerações não sofram ainda mais.
Quando se cobra economia de água as pessoas não gostam, acham que tem água sobrando, tem sim, mas não própria para o consumo, de toda á água existente praticamente não chega a 1% de água disponível para ser consumida por nós e por todos os seres vivos. Se não bastasse a ínfima quantidade ainda contaminamos muito a água, sorte que ela é muito dinâmica, se recupera no seu ciclo, mas nem toda ela é recuperada e é preciso tomarmos cuidado para que as futuras gerações não sofram ainda mais.
Na
Litosfera o homem escava, ocupa espaços, destrói até montanhas na extração de
minérios, inunda grandes áreas, derruba o manto vegetal que protege a terra das
erosões, faz queimadas exterminando milhares de espécies vegetais e animais e
isto tudo atinge também a Atmosfera pelas fumaças de queimadas e outros gases
venenosos que são lançados diariamente pelas indústrias. Muitas indústrias
agridem as três esferas ao mesmo tempo, contamina os solos, a água e a
atmosfera. O Homem está destruindo a sua própria morada. Um fato irônico, quem
mais se apropria dos recur5sos naturais são os que mais destroem, os que mais
agridem, que mais poluem.
Sistema terrestre
- A Terra
corresponde à esfera de número três do Sistema Terrestre.
- O Sistema
Terrestre são seis faces terrestres, seis céus paralelos, seis esferas, mais
uma superior, a sétima.
- Cada uma
das faces terrestres existe em espaços-tempos paralelos (céus paralelos).
- As faces terrestres são mundos habitados de forma espiritual, energética, física e material.
- As faces terrestres existentes nos espaços-tempos superiores são mundos mais evoluídos do que a Terra - o futuro.
- As faces terrestres são mundos habitados de forma espiritual, energética, física e material.
- As faces terrestres existentes nos espaços-tempos superiores são mundos mais evoluídos do que a Terra - o futuro.
- As faces
terrestres existentes nos espaços-tempos inferiores são mundos menos evoluídos
do que a Terra e dizem respeito a dois mundos em que o homem viveu e que em
parte foram destruídos (esferas de números um e dois) - o nosso passado.
- No sexto
espaço-tempo situa-se o Sistema Central de Alpha + Ômega, também conhecido como
Firmamento Estelar, cujos dirigentes são Cristo e Maria, por Ordem do Criador.
- O terceiro espaço-tempo paralelo terrestre, a nossa Terra, apresenta seis espaços dimensionais paralelos e mais um superior.
- O terceiro espaço-tempo paralelo terrestre, a nossa Terra, apresenta seis espaços dimensionais paralelos e mais um superior.
- Os espaços
dimensionais terrestres, onde também se encontram as cidades astrais (colônias
espirituais), são orbes espirituais, energéticos e astrais que não chegam à
forma físico-material.
- O espaço básico terrestre refere-se aos fundamentos astrais e estelares sobre os quais se firma a estrutura básica do espaço-tempo terrestre. É formado inicialmente por quatro canais: Solar, Lunar, Saturno e Marte, que são portas abertas dos espaços superiores para o espaço terrestre. Além destes, existem os canais superiores Alpha e Ômega.
- O espaço básico terrestre refere-se aos fundamentos astrais e estelares sobre os quais se firma a estrutura básica do espaço-tempo terrestre. É formado inicialmente por quatro canais: Solar, Lunar, Saturno e Marte, que são portas abertas dos espaços superiores para o espaço terrestre. Além destes, existem os canais superiores Alpha e Ômega.
- A Terra é o
centro do nosso sistema, considerada ponto zero de uma missão extraterrestre e
base principal de todas as operações, por ter pertencido, no seu passado
distante, à 13ª Galáxia Central como seu primeiro planeta-luz.
A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NA SUPERFÍCIE DO GLOBO E
SUA FUNÇÃO NA EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Examinemos um
globo terrestre. Por maior que seja, nós o vemos apenas como uma miniatura e
uma representação imperfeita do modelado externo de nosso planeta.
O que no surpreende ao observarmos um globo terrestre é o caráter aleatório que preside a distribuição das extensões de água e de terra. Não há espaços matemáticos, nenhuma construção linear ou geométrica, nenhuma seqüência de linhas retas, nem de pontos regulares; somente a rede de coordenadas estabelecida a partir da abôboda celeste permite medir artificialmente uma realidade inalcançável: os próprios pólos não passam de pontos matemáticos definidos em função da rotação da Terra e cuja realidade ainda nos escapa.
O que no surpreende ao observarmos um globo terrestre é o caráter aleatório que preside a distribuição das extensões de água e de terra. Não há espaços matemáticos, nenhuma construção linear ou geométrica, nenhuma seqüência de linhas retas, nem de pontos regulares; somente a rede de coordenadas estabelecida a partir da abôboda celeste permite medir artificialmente uma realidade inalcançável: os próprios pólos não passam de pontos matemáticos definidos em função da rotação da Terra e cuja realidade ainda nos escapa.
Sim, este
Todo terrestre assimétrico, ao não obedecer aparentemente a nenhuma regra e ser
difícil de captar como um conjunto, deixa-nos obedecer aparentemente a nenhuma
regra e ser difícil de captar como um conjunto, deixa-nos uma impressão
estranha e nos vemos obrigados a utilizar diversos métodos de classificação
para apagar a idéia de caos que dele resulta.
Por isso, até agora o interesse foi maior em relação às suas partes constitutivas do que em relação à suas aparência global e, então, os compêndios geográficos têm-se dedicado fundamentalmente a descrever essas partes. Portanto, tendo-se contentado até agora em descrever e classificar sumariamente as diferentes partes do Todo, a geografia não pôde ocupar-se das relações e das leis de caráter geral, que são as únicas capazes de transformá-la em uma ciência e de dar-lhe sua unidade.
Por isso, até agora o interesse foi maior em relação às suas partes constitutivas do que em relação à suas aparência global e, então, os compêndios geográficos têm-se dedicado fundamentalmente a descrever essas partes. Portanto, tendo-se contentado até agora em descrever e classificar sumariamente as diferentes partes do Todo, a geografia não pôde ocupar-se das relações e das leis de caráter geral, que são as únicas capazes de transformá-la em uma ciência e de dar-lhe sua unidade.
Embora a
Terra, como planeta, seja muito diferente das representações em escala reduzida
que dela conhecemos, e que só nos fornecem uma idéia simbólica de seu modelado,
tivemos que lançar mão dessas miniaturizações artificiais do globo terrestre
para criar uma linguagem abstrata que nos permitisse falar da Terra como um
todo. E foi desse modo que, inspirando-nos diretamente na realidade terrestre,
pudemos elaborar a terminologia das relações espaciais.
Existe uma
diferença fundamental entre as obras da natureza e as criações do homem: por
mais belas, simétricas ou acabadas que estas últimas possam parecer, um exame
atento revelará sua falta de coesão e sua estrutura tosca. O tecido mais fino,
o relógio mais elegante, o quadro mais formoso, o brilho mais intenso do
mármore ou dos metais trabalhados nos levariam, vistos no microscópio, a uma
constatação semelhante. Inversamente, a impressão de assimetria e a aparência
informe das obras da natureza desaparece com um exame minucioso. A lente do
microscópio faz surgir em uma teia de aranha, na estrutura de uma célula
vegetal, no aparelho circulatório dos animais, na estrutura cristalina
molecular dos minerais, elementos e conjuntos de uma textura sempre mais
delicada.
Não
deveríamos encontrar esta diferença também no caso do maior corpo natural que
conhecemos, isto é, nosso planeta, embora saibamos que nosso conhecimento dele
é ainda e apenas superficial? ... E, como conciliar esta abordagem global de
nosso planeta com o que sabemos de tudo que nele vive, grupos humanos e outros
seres vivos; com o que conhecemos de aventura do homem nesse planeta; e como
conseguir esta conciliação se concebemos o globo como o lugar e a morada que
oferecem ao homem, durante o tempo de sua passagem na Terra, à base necessária
ao seu desenvolvimento?
Tudo nos leva
a não buscar no presente à imagem da eternidade, a não confundir aparência e
essência, as impressões que obtemos de uma coisa ou de um fenômeno e a
realidade dessa coisa ou desse fenômeno, a não interpretar as leis naturais estabelecidas
como construções lógicas do nosso intelecto, mas, antes, a considerá-las como
uma feliz descoberta de um mundo de fenômenos que nos envolve e que, estão, não
tínhamos conseguido elucidar.
A gênese
dessas multidões de estrelas que constituem as nebulosas, o estudo da formação
dos ventos estão entre as coisas que têm ensinado a não rotular de incoerente a
aparente deserdem do mundo que no rodeia.
Com efeito,
quanto mais avançamos no conhecimento de distribuição espacial (dos fenômenos)
na superfície terrestre, e quanto mais nos interessamos – para além de sua
deserdem aparente – pela relação interna de suas partes, mais simetria e
harmonia descobrimos nela, e uma medida cada vez maior as ciências naturais e a
história podem ajudar-nos a compreender a evolução das relações espaciais. De
fato, graças à meteorologia e à física, foi possível a realização, até agora,
de grandes progressos em matéria de conhecimento da ordem espacial. Mas, resta
ainda muito para se fazer e esperamos consegui-lo por meio da intervenção,
nesse estudo, de nossos conhecimentos relacionados com a história dos homens e
dos povos e, também, da distribuição geográfica dos elementos dos três reinos
da natureza.
ESTRUTURA
GEOLOGICA DO BRASIL
A realização de estudos direcionados ao conhecimento geológico é de extrema importância para saber quais são as principais jazidas minerais e a quantidade que existe no subsolo. Tal informação proporciona o racionamento da extração de determinados minérios, de maneira que não comprometa sua reserva para o futuro.
A superfície
brasileira é constituída basicamente por três estruturas geológicas: escudos
cristalinos, bacias sedimentares e terrenos vulcânicos.
• Escudos cristalinos: são áreas
cuja superfície se constituiu no Pré-Cambriano, essa estrutura geológica
abrange aproximadamente 36% do território brasileiro. Nas regiões que se
formaram no éon Arqueano (o qual ocupa cerca de 32% do país) existem diversos
tipos de rochas, com destaque para o granito. Em terrenos formados no éon
Proterozoico são encontradas rochas metamórficas, onde se formam minerais como
ferro e manganês.
• Bacias sedimentares: estrutura
geológica de formação mais recente, que abrange pelo menos 58% do país. Em
regiões onde o terreno se formou na era Paleozoica existem jazidas
carboníferas. Em terrenos formados na era Mesozoica existem jazidas
petrolíferas. Em áreas da era Cenozoica ocorre um intenso processo de
sedimentação que correspondem às planícies.
• Terrenos vulcânicos: esse tipo de estrutura ocupa somente 8% do território nacional, isso acontece por ser uma formação mais rara. Tais terrenos foram submetidos a derrames vulcânicos, as lavas deram origem a rochas, como o basalto e o diabásio, o primeiro é responsável pela formação dos solos mais férteis do Brasil, a “terra roxa”.
Vulcão
|
Os vulcões são uma manifestação
superficial da energia interna da Terra.
A temperatura e a pressão são incrementadas na
medida em que nos aproximamos do interior do planeta, alcançando uma
temperatura de 5000°C no núcleo. O efeito combinado da temperatura e da pressão
em diferentes profundidades provoca um comportamento diferente que se
estruturam em diferentes camadas.
Alguns vulcões são mais ativos do que
outros. Pode se dizer que alguns estão continuamente em erupção, pelo menos no
presente geológico. O Stromboli, situado nas Ilhas Lípari, na Itália, tem estado
ativo desde a antiguidade. O Izalco, em El Salvador, está ativo desde sua
primeira erupção, em 1770. Outros vulcões ativos de maneira constante estão numa
cadeia, chamada Cinturão de Fogo, que rodeia o Oceano Pacífico. Na Cordilheira dos Andes, estima-se que existam mais de 60
vulcões que podem ser considerados ativos.
Muitos outros vulcões, como o Vesúvio,
permanecem em um estado de atividade moderada durante períodos mais ou menos
longos e depois repousam durante meses ou anos. A erupção, depois de um período
de latência, costuma ser violenta, como aconteceu com o monte Pinatubo, que,
depois de seis séculos, teve uma violenta erupção.
Em uma erupção violenta de um vulcão a lava está
carregada de vapor e outros gases, como dióxido de carbono, hidrogênio, monóxido
de carbono e dióxido
de enxofre, que
escapam da massa de lava expelida nas grandes
explosões, ascendem formando uma turva e densa nuvem, estas nuvens descarregam,
muitas vezes, chuvas copiosas. Porções grandes e pequenas de lava são expelidas
em direção ao exterior, e formam uma fonte ardente de gotas e fragmentos
classificados como bombas, brasas ou cinzas, segundo seus tamanhos e formatos.A
enorme quantidade de energia liberada durante uma erupção explosiva pode ser
avaliada em função da altura que as rochas e cinzas são projetadas. Há relatos
de que as cinzas do Krakatoa, na Indonésia, foram lançadas a uma altura de 27
km, em 1883. As nuvens de vapor e poeira assim expelidas podem produzir efeitos
atmosféricos e climáticos duradouros.
Os
vulcões são responsáveis pela liberação de magma acima da superfície da crosta.
Eles funcionam como válvulas de escape do magma (rocha em estado ígneo) e dos
gases que existem na camadas mais interiores da Terra.
Tais
materiais encontram-se sob altíssima pressão, assim como sob elevadas
temperaturas. Diz-se, ainda, que o movimento das placas tectônicas pode causar
as erupções vulcânicas.
Os
vulcões resultam de uma fusão parcial, sob condições específicas, dos materiais
das profundas camadas do interior do Planeta, fusão que produz o magma,
expelido através de uma cratera ou fenda. As zonas onde ocorre esta fusão
parcial estão ligadas à dinâmica do globo, e a distribuição dos vulcões na face
da Terra é explicada de modo coerente pela teoria das placas tectônicas.
Em alguns
casos os vulcões ocorrem em "ponto quente" no meio das placas
tectônicas, como o caso do campo vulcânico no parque nacional de Yellowstone
nos Estados Unidos ou das ilhas Havaianas.
Os vulcões marcam os grandes acidentes da litosfera e sua localização é classificada em função dos movimentos gerados pelo deslocamento das placas: zonas de divergências ou de abertura, como as dorsais oceânicas ou certas bacias de afundamento, zonas de convergências ou de subducção, que dão origem aos arcos insulares (Japão, Ilha de Sonda) e às cordilheiras de limites de placas (Andes); zonas "intraplaca", delimitadas pela existência de fissuras locais na crosta terrestre.
Os vulcões marcam os grandes acidentes da litosfera e sua localização é classificada em função dos movimentos gerados pelo deslocamento das placas: zonas de divergências ou de abertura, como as dorsais oceânicas ou certas bacias de afundamento, zonas de convergências ou de subducção, que dão origem aos arcos insulares (Japão, Ilha de Sonda) e às cordilheiras de limites de placas (Andes); zonas "intraplaca", delimitadas pela existência de fissuras locais na crosta terrestre.
A
profundidade e a composição dos materiais submetidos à parcial determinam a
composição das magmas. Assim, o magma resultante de vulcanismo ligado às zonas
de divergências é de natureza toleítica; o proveniente de vulcanismo ligado à
subducçaõ é calco-alcalino; e o originado de vulcões intraplaca é
essencialmente alcalino.
Os
produtos vulcânico são classificados segundo a composição química e
mineralógica ou segundo propriedades físicas. Distinguem-se assim, as lavas, as
projeções e os gases.
As
lavas é a parte líquida do magma; ela forma o derramamento ou a extrusão, de acordo
com sua maior menor viscosidade. Em geram, as lavas básicas são mais fluidas
que a ácidas, que se solidificam rapidamente e são freqüentemente cheias de
bolhas.
As projeções resultantes das
fases explosivas são classificadas em função de suas dimensões em : bombas,
escórias, lapíli (produtos sólidos provenientes das erupções vulcânicas, do
tamanho da avelã), cinzas e poeiras. A cimentação dessas projeções forma os
tufos vulcânicos (qualquer dos produtos de projeção vulcânicas que se hajam
consolidado). Os gases dissolvem-se na água ou na atmosfera, interferindo
sobremaneira na evolução destas.
Onde duas placas movem se
afastando, as
erupções vulcânicas não são tão explosivas, gerados apenas rios de lavas mais
fluida com entre 1 e 10 metros de espessura que se espalham por vastas áreas.
Neste caso formam-se vulcões com bases maiores e mais inclinados. Os vulcões na
Havaí e Islândia são exemplos típicos desse tipo de vulcão.
O mesmo não acontece quando as
placas colidem. Nesse caso as erupções são violentas. A lava é grossa e viscosa, e
nuvens de gás, poeira e fragmentos de lava podem ser lançados na atmosfera. O
magma esfria rapidamente e acumula-se em volta da fenda, formando vulcões mais
altos com os lados íngremes e com o diâmetro do cone central menor.
A colisão
da placas na crostas oceânicas produziu arcos de ilhas, como as Antilhas e as
ilhas japonesas.
A maioria dos mais altos são, na verdade, uma composição dos dois tipos descritos acima. São formados por um ciclo de pequenas erupções de lava fluida, que cria uma base resistente e extensa, seguida de erupção explosiva que forma um cone central resistente.
A maioria dos mais altos são, na verdade, uma composição dos dois tipos descritos acima. São formados por um ciclo de pequenas erupções de lava fluida, que cria uma base resistente e extensa, seguida de erupção explosiva que forma um cone central resistente.
No
passado grandes explosões de lava fluida de complexos sistemas de fissuras
aconteceram e formaram extensos platôs de até 130,000 Km², como é o caso Platô
Columbia nos estados de Oregon e Washington nos Estados Unidos. Erupções ainda
mais volumosas, embora quietas acontecem até hoje no fundo dos oceanos, onde o
pavimentos está em constante formação.
Vulcões
com erupções são chamados ativos, e aquele onde ocorrem mais erupções são os
extintos. Os vulcões apresenta, períodos de "repouso" (fase de
letargia) mais ou menos longos (de100 a 10 mil anos podendo chegar a até 100
mil anos).
Os
vulcões são responsáveis pela formação de rochas ígneas, também chamadas
eruptivas, magmáticas ou vulcânicas. Elas nada mais são do que a lava
solidificada. A lava geralmente sai do vulcão a uma temperatura de 850º a 1250º
C. Normalmente a lava inclui alguns cristais flutuantes no material líquido. Se
a lava esfria devagar os cristais podem ter tempo para crescer.
Os
vulcões também são responsáveis pela formação de montanhas.
A forma
dos edifícios vulcânicos depende da dinâmica, isto é, das propriedades físicas
dos produtos emitidos, assim como da profundidade (entre 5 a 20 Km) e do volume
da câmara ou reservatório magmático.
As erupções vulcânicas podem ser brutais. Dentre as mais mortíferas, destacam-se as erupções do Krakatoa, na Indonésia (1883); a do monte Pelée, na Martinica (1902) e a do Nevado del Ruiz, na Colômbia (1985).
Importância do Vulcanismo
As erupções vulcânicas podem ser brutais. Dentre as mais mortíferas, destacam-se as erupções do Krakatoa, na Indonésia (1883); a do monte Pelée, na Martinica (1902) e a do Nevado del Ruiz, na Colômbia (1985).
Importância do Vulcanismo
O
vulcanismo é um fenômeno naturais mais importantes que acontecem na crosta
terrestre e principalmente no fundo dos oceanos, que cobrem 2/3 da superfície
de nosso planeta são totalmente formados de lavas, onde também encontramos a
mais colossal cadeia montanhosa com cerca de 70000 Km de comprimento, 1000 de
largura e 3000 de altura a grande dorsal suboceânica, que é formada por uma
ininterrupta sucessão de vulcões.
Sua importância torna-se ainda mais visíveis quando levamos em consideração que as lavas constituem o principal da crosta terrestre, os movimentos das placas rígidas que esta crosta e formada e que está estreitamente relacionada aos fenômenos vulcânicos, participando tanto dos tremores de terra como do fundo oceânico, da deriva dos continentes e na participação do erguimento de montanhas.
O vulcanismo teve papel determinante nos primórdios da formação geológica de nosso globo, além disso ele também é responsável pelo aparecimento de novas terras e na subsistência de milhares de pessoas que vivem e cultivam as ricas terras de seus arredores. Sem a poeira e as cinzas vulcânicas , os solos seriam bem mais pobres e menos férteis, e sem fumarolas sulfurosas, existiriam menos jazidas metalíferas como as de cobre, zinco, magnésio, chumbo, mercúrio e outros, das quais a humanidade se aproveita.
Sua importância torna-se ainda mais visíveis quando levamos em consideração que as lavas constituem o principal da crosta terrestre, os movimentos das placas rígidas que esta crosta e formada e que está estreitamente relacionada aos fenômenos vulcânicos, participando tanto dos tremores de terra como do fundo oceânico, da deriva dos continentes e na participação do erguimento de montanhas.
O vulcanismo teve papel determinante nos primórdios da formação geológica de nosso globo, além disso ele também é responsável pelo aparecimento de novas terras e na subsistência de milhares de pessoas que vivem e cultivam as ricas terras de seus arredores. Sem a poeira e as cinzas vulcânicas , os solos seriam bem mais pobres e menos férteis, e sem fumarolas sulfurosas, existiriam menos jazidas metalíferas como as de cobre, zinco, magnésio, chumbo, mercúrio e outros, das quais a humanidade se aproveita.
Os
vulcões provêem uma grande riquezas de recursos naturais. Emissão de pedra
vulcânica, suprimento de gás a vapor são fontes de materiais industriais
importantes e de substâncias químicas, como púmice, ácido bórico, amônia, e gás
carbônico, além do enxofre. Na Islândia a maioria das casas em Reykjavik tem
água aquecida proveniente dos vulcões. Estufas são aquecidas da mesma maneira
podem prover legumes frescos e frutas tropicais para esta ilha de clima
sulbático. Também é explorado o vapor geotermal como uma fonte de energia para
a produção de eletricidade na Itália, Nova Zelândia, Estados Unidos, México,
Japão e Rússia.
O estudo científico dos vulcões provê informação útil sobre os processos de mudança da Terra. Apesar do constante perigo e do destrutivo do vulcões, as pessoas continuam a viver próximas aos mesmos devido à fertilidade do solo vulcânico. Elas também são atraídas pela energia geotérmica, abundante nestas regiões, além de fonte de turismo.
O estudo científico dos vulcões provê informação útil sobre os processos de mudança da Terra. Apesar do constante perigo e do destrutivo do vulcões, as pessoas continuam a viver próximas aos mesmos devido à fertilidade do solo vulcânico. Elas também são atraídas pela energia geotérmica, abundante nestas regiões, além de fonte de turismo.
Lava e Magma
Fundida,
quente ou liquefeita, as rochas localizadas profundamente debaixo da superfície
da Terra são chamadas de magma.
Quando um
vulcão estoura ou uma funda rachadura acontece na Terra, o magma sobe e
transborda. Quando flui para fora do vulcão ou fenda, normalmente misturado com
o vapor e suprimento de gás, é chamada de lava.
A lava fresca varia de 1,300º a 2,200º F (700º a 1,200º C) em temperatura e brilhos vermelho a branco quando flui.
A lava fresca varia de 1,300º a 2,200º F (700º a 1,200º C) em temperatura e brilhos vermelho a branco quando flui.
Quantidades
enormes de lava, bastante para inundar a zona rural inteira, pode ser produzida
pela erupção de um vulcão principal.
Durante a
erupção do vulcão Mauna Loa no Havaí em 1887, aproximadamente 2,3 milhões de
toneladas métricas de lava por hora foi despejada para mais de seis dias.
Algumas
lavas são bastante líquidas para fluir em declivo a 55 quilômetros por hora.
Outros movem-se à taxa de só poucas polegadas por dia. A velocidade do fluxo
depende da temperatura e composição do material da lava.
Todas as
lavas contem uma alta porcentagem de sílica, uma combinação composta de
elemento químico, silicone e oxigênio. Dependendo da quantidade de sílica
existente na lava, ela pode ser classificada de seguinte forma:
• Lavas
que contem de 65 a 75% de sílica são chamadas rhyolites. As lava rhyolites
derretem a mais baixas temperaturas e estão mais leves em peso e cor que as
formadas de balsatos. Lavas de Rhyolites são bastante viscosas, ou espessas, e
contém grandes quantidades de gás. O gás ferve frequentemente e é lançado para
fora com a força explosiva e expele quantias grandes de cinzas;
• As
lavas com 50 a 65% de sílica são andesites;
• As
lavas com menos de 50% de sílica são basaltos.
Porem, às
vezes quando a lava é lançada mais lentamente surgem bolhas em sua superfície
ou até mesmo quando a lava endurece. Quando estas bolhas são minúsculas e
acumuladas muito próximas, formam-se um tipo de rocha mais leve chamada púmice,
conhecida por nós como pedra pomes.
Qualquer
tipo de lava pode se transforma em púmice, mas a maioria delas desenvolve-se em
rhyolites.
A púmice é comercialmente usada para limpar e polir madeira, metal, e outras superfícies. Mais recentemente ela é usada em argamassa para a construção, revestimento de concreto, isolante, forração para paredes acústicas e gesso.
A púmice é comercialmente usada para limpar e polir madeira, metal, e outras superfícies. Mais recentemente ela é usada em argamassa para a construção, revestimento de concreto, isolante, forração para paredes acústicas e gesso.
Parte de
um vulcão
Geralmente
o vulcão é constituído pelas seguintes partes:
Chaminé
ou conduto –
Abertura ou fenda através da qual os materiais são expelidos do interior da Terra
para superfície, ligando a cratera ao ponto de origem do vulcão.
Durante as erupções são expelidos materiais gasosos, líquidos e sólidos. Muitas vezes o material gasoso é expelido junto com partículas sólidas(cinzas), que podem atingir quilômetros de altura. Outras vezes, podem formar fumarolas, nuvens densas e opacas que deslizam pelos do vulcão, formando as nuvens ardentes, cuja temperatura pode atingir 1000ºC, queimando tudo que encontram.
Entre os
gases expelidos em maior quantidade acham-se os gases sulfurosos, com forte
cheiro de enxofre, hidrogênio e grande quantidade de vapor d’água(80 a 95% do
total).
A parte
líquida é constituída pelas lavas, material magmático, em estado de fusão,
devido às altas temperaturas, superior a 1000 ºC, que se deslocam pelos lados
do cone vulcânico. Muitas vezes, ao solidificar, as lavas formam colunas
prismáticas, cujo exemplo mais significativo é a denominada "Calçada dos
gigantes", na Irlanda.
A matéria
sólida ou piroclástico, constitui-se de pedaços das paredes das chaminés, da
base do vulcão, ou mesmo pedaços de lava resfriada ao ser lançada para o alto
através da atmosfera, conhecidas como pedra pomes.
A cinza é
a mais comum dos materiais sólidos. Juntamente com os fragmentos, as cinzas
podem causar grandes catástrofes, soterrando de cidades, quando se depositam em
camadas de grande espessura, como aconteceu no ano de 79 d.C, quando
inesperadamente o monte Vesúvio entrou em erupção e suas cinzas soterrou as
cidades de Pompéia e Herculano do antigo império Romano.
Sob a crosta terrestre, a uma profundidade de 30 a 70 Km, existe uma camada de rochas, composta de silício e magnésio, e por isso chama-se Sima. A uma temperatura de mais ou menos 1330ºC e sob enormes pressões, essa camada de rocha mantém-se constantemente em estado pastos (magma). As enormes pressões ainda provocam fendas na crosta, pelas quais o magma pode aflorar à superfície da Terra.
Sob a crosta terrestre, a uma profundidade de 30 a 70 Km, existe uma camada de rochas, composta de silício e magnésio, e por isso chama-se Sima. A uma temperatura de mais ou menos 1330ºC e sob enormes pressões, essa camada de rocha mantém-se constantemente em estado pastos (magma). As enormes pressões ainda provocam fendas na crosta, pelas quais o magma pode aflorar à superfície da Terra.
Não se
sabe ao certo o que impele o magma para cima. Supõe-se que seja a pressão ou
gases ou do peso da crosta.
No
próprio depósito de magma, origina-se a chaminé, uma das partes que compões o
edifício do vulcânico. É uma espécie de funil por onde passa os materiais de
erupção. Estes vão Ter á cratera coca afunilada que se forma nas primeiras
explosões do vulcão. Fica geralmente no topo da montanha vulcânica, parte
externa do vulcão, em formato de cone. Nem todos os vulcões tem cone. Na
ausência deste, a lava e os materiais de erupção são expelidos através de uma
fenda solo.
Mas
também existem alguns vulcões que apresentam duas ou mais crateras que são
chamadas de crateras secundárias e outros apresentam, além da cratera
principal, fissuras ou rachaduras no solo por onde saem fumarolas e lava.
As
maiores erupções vulcânicas e mais explosivas lançam dezenas a centenas de
quilômetros cúbicos de magma sobre a superfície da Terra. Quando um grande
volume de magma é removido de baixo de um vulcão, o solo abaixa ou se desmorona
no espaço esvaziado, forma uma depressão enorme chamada caldera.
Algumas
caldeiras estão a vários quilômetros de profundidade medindo mais de 25
quilômetros de diâmetro. A caldeira agora preenchida pelo Lago da Cratera
–Crater Lake, no estado americano do Oregon foi produzido por uma erupção que
destruiu um vulcão do tamanho do Monte Sta. Helens e sua cinza vulcânica
enviada ao leste distante como Nebraska.
Processos de erupções vulcânicas
Um vulcão
quando inicia sua fase de atividade começa com a liberação de gás de
enxofre(altamente tóxico), seguido de explosões que lançam lavas.
A lava é
composta basicamente de ferro e silicato de alumínio em estado pastoso. A
composição química do magma ou lava e a quantidade de gás que contém determina
a natureza da erupção vulcânica. Basaltos carregados de gás produzem cones de
lava. Erupções mais violentas ocorrem quando grandes nuvens de lava entram em
contato com a água, produzindo cinza finamente granulada. Quando andesitas, um
tipo de mineral, estão carregadas com gás, elas explodem violentamente.
Nuvens
incandescentes são extremamente destrutivas. Elas são produzidas pelo magma que
rompe de forma explosiva na superfície , expelindo gases e derramando lavas
derretida pelas encostas das montanhas, a grande velocidade.
Nem todas
as erupções são iguais, distingue-se oito tipos de atividade vulcânica:
• Erupção
inicial;
•
Atividades explosivas; • Expulsão rítmica de cinza;
• Lagos de lavas;
• Efusão lenta;
• Formação de nuvens ardentes;
• Erupção linear;
• Erupção submarina.
A erupção inicial, caso muito raro, ocorre em lugares onde nunca existiram vulcões, ou onde os vulcões existentes há muito tempo não entram em erupção. Este é o caso do Paricutin no México em 1945. O qual foi estudado de perto e detalhadamente. Primeiro houve fortes tremores de terra. Depois, formou-se repentinamente uma fenda no chão, com meio metro de largura. Desta fenda iniciou-se, logo em seguida, a expulsão de gases e cinzas. Dois dias mais tarde, começou o derramamento de lava. Atividades explosivas na chaminé, e também em parte na cratera, pode haver lava em fusão.
A
expansão de gases no interior do vulcão provoca explosões, projetando
fragmentos de lava, que muitas vezes se solidificam no ar. Assumem, então, a
forma de bombas, isto é, blocos de material sólido ou parcialmente pastoso, que
apresentam o aspecto de fuso retorcido, e ou de rapilhos, pedrinhas ou cinzas,
se os fragmentos são de dimensões menores.
Expulsão
ritimica de cinzas também chamada estrambolina, pois que o vulcão porque o
vulcão Strombolino, na Itália, é um dos melhores exemplos deste tipo. O
fenômeno se inicia com emanações de vapores, seguida de expulsão de lavas e de
fragmentos de material quebrado pelas explosões que são projetadas no espaço e
tronam a cair no interior da cratera. Sobrevêm cerca de uns quinze minutos de
calma, após reinicia o ciclo, que dura um ou dois minutos.
Lagos de
lavas ou também chamado atividade do tipo havaiano. São bem poucos os vulcões
que se enquadram nesta categoria e um desses casos raros é o Kilauea,
localizado no monte Mauna Loa (cerca de 4200 metros), no Havaí. Tem uma vasta
cratera, e em seu interior está o lago de lavas fundida e incandescentes, com a
temperatura de cerca de 1050º C na superfície.
Efusão
lenta representa um estágio muito comum, e ocorre ocasionalmente no Vesúvio e
no Etna (Itália). A lava sai da cratera ou dos flancos, e derrama-se lentamente
pelos lados da montanha vulcânica.
As nuvens
ardentes são provocadas pela grande quantidade de gases que podem ficar na lava
sob forte pressão. A força expansiva dos gases, que se exerce sobre o teto,
acaba por rompê-lo. Então a pressão bruscamente decresce, e ocorre a explosão,
acompanhada de lava e fragmentos incandescentes e gases superaquecidos.
Juntamente com os gases, essas partículas formam uma espécie de nuvem e, sob
pressão gasosa, explodem no interior da própria nuvem.
A erupção
linear verifica-se em algumas regiões da crosta, sujeitadas a grande tensão,
podem abrir-se largas e profundas fendas. Quando estas atingem a área
magmática, e são novamente abertas pela repetições de pressões, ocorrem
atividades vulcânicas de natureza explosiva ou efusiva e ocorrem com maior
frequência na Islândia.
As
erupções submarinas, como o próprio nome está dizendo, ocorrem nas profundezas
de mares e oceanos no que, não raro, faz elevar-se novas terras e surgir uma
ilha do dia para a noite.
Após uma
erupção, lentamente a lava se resfria, se solidifica e obstrui a chaminé. Se a
obstrução for completa, diz-se que o vulcão está extinto. Se é incompleta,
deixando uma abertura por onde passem as fumarolas ou gases, o vulcão está
temporariamente inativo. Passando alguns anos, costuma-se suceder que
reservatório de magma se enche novamente, e começa a empurrar o obstáculo
formado pela lava solidificada. Quando essa pressão vence a resistência,
verifica-se na erupção, precedida de tremores da terra, ruídos, fendas e
fumaça.
Tipos de
vulcões
Tipo de vulcão: Solo ou Platô de Bassalto
Características: Lava muito líquida; fluxo muito expandido emitido da fatura
Exemplos: Platô do Rio Columbia
Tipo de vulcão: Vulcão Escudo ou de Proteção
Características: Lava líquida emitida da abertura central; grande; às vezes tem caldera de colapso
Exemplos: Monte Larch, Monte Sylvania, Montanhas Butte, Vulcões Havaianos.
Tipo de vulcão: Cone de Cinza
Características: Lava líquida explosiva; pequeno; de longa atividade; pode construir um vulcão de proteção
Exemplos: Monte Tabor, Monte Zion, Colina Chamberlain Hill, Pilot Butte, Lava Butte, Crateras da Lua.
Tipo de vulcão: Vulcão composto ou Stratovolcano
Características: Lava mais viscosa; muito explosivo;grande; emissão de lava da abertura central
Exemplos: Monte Baker, Monte Rainier, Monte Santa Helena, Monte Hood, Monte Shasta.
Tipo de vulcão: Cúpula Vulcânica
Características: Lava muito viscosa; relativamente pequeno; pode ser explosivo; frequentemente acontecem adjacentes
Exemplos: Novarupta, Monte Santa Helena na Cúpula de Lava, Monte Lassen, Shastina, Mono Crater.
Tipo de vulcão: Caldera
Características: Vulcão composto muito grande que entra em colapso após períodos de erupção explosiva
Exemplos: Crater Lake (Lago Cratera), Newberry, Kilauea, Long Yalley, Medicine Lake, Yellowstone.
Tipo de vulcão: Solo ou Platô de Bassalto
Características: Lava muito líquida; fluxo muito expandido emitido da fatura
Exemplos: Platô do Rio Columbia
Tipo de vulcão: Vulcão Escudo ou de Proteção
Características: Lava líquida emitida da abertura central; grande; às vezes tem caldera de colapso
Exemplos: Monte Larch, Monte Sylvania, Montanhas Butte, Vulcões Havaianos.
Tipo de vulcão: Cone de Cinza
Características: Lava líquida explosiva; pequeno; de longa atividade; pode construir um vulcão de proteção
Exemplos: Monte Tabor, Monte Zion, Colina Chamberlain Hill, Pilot Butte, Lava Butte, Crateras da Lua.
Tipo de vulcão: Vulcão composto ou Stratovolcano
Características: Lava mais viscosa; muito explosivo;grande; emissão de lava da abertura central
Exemplos: Monte Baker, Monte Rainier, Monte Santa Helena, Monte Hood, Monte Shasta.
Tipo de vulcão: Cúpula Vulcânica
Características: Lava muito viscosa; relativamente pequeno; pode ser explosivo; frequentemente acontecem adjacentes
Exemplos: Novarupta, Monte Santa Helena na Cúpula de Lava, Monte Lassen, Shastina, Mono Crater.
Tipo de vulcão: Caldera
Características: Vulcão composto muito grande que entra em colapso após períodos de erupção explosiva
Exemplos: Crater Lake (Lago Cratera), Newberry, Kilauea, Long Yalley, Medicine Lake, Yellowstone.
Vulcão cone cinza
Vulcão
cone cinza é o tipo mais simples de vulcão. Ele é construído de partículas e
gotas de lavas resfriadas lançadas de uma única abertura (cratera). Quando a
lava impregnada de gás é atirada violentamente ao ar, ela se rompe em pequenos
fragmentos que solidificam e caem como cinzas ao redor da abertura e forma um
cone circular ou oval. A maioria dos vulcões cones de cinzas têm uma cratera
amoldada em forma de tigela no ápice e raramente sobem a mais de mil pés sobre
o ambiente circundante. Cones de cinza são numerosos na América do Norte do
lado ocidental como também ao longo de outros terrenos vulcânicos do mundo.
Vulcões
Compostos ou Stratovolcano
Algumas
das principais montanhas da terra são vulcões compostos às vezes chamados de
stratovolcano. Eles são tipicamente íngremes, de cones simétricos com grandes
dimensões, construídos de capas sobrepostas de fluxos de lava, cinza vulcânica,
blocos e bombas podendo subir tanto quanto 8,000 pés sobre suas bases.
Algumas
das mais proeminentes e belas montanhas do mundo são vulcões compostos, como
por exemplo:
• Monte
Fuji no Japão
• Monte Cotopaxi no Equador
• Monte Shasta na Califórnia
• Monte Hood no Oregon
• Monte Santa Helena no estado de Washington nos E.U.A
• Monte Rainier, no estado de Washington, E.U.A
• Monte Cotopaxi no Equador
• Monte Shasta na Califórnia
• Monte Hood no Oregon
• Monte Santa Helena no estado de Washington nos E.U.A
• Monte Rainier, no estado de Washington, E.U.A
A maioria
dos vulcões compostos tem uma cratera no ápice que contém uma abertura central
ou um grupo de várias aberturas. A lavas ou fluem pela abertura do muro da
cratera ou sai das fissuras nos flancos do cone. A lava, solidificada dentro
das fissuras, formam diques que agem como apoio e fortalecem muito o cone do
vulcão.
A
característica essencial de um vulcão composto é um sistema de canal pelo qual
o magma do fundo da crosta terrestre da Terra sobe para superfície.
O vulcão
é construído pelo acúmulo de material que flui pelo canal e aumenta o vulcão em
tamanho com mais lava, cinzas, e outros materiais vulcânicos, etc.., que são
adicionados as suas rampas. Quando um vulcão composto fica inativo ou
adormecido, a erosão começa a destruir o cone. Quando o cone é destruído, o
magma endurecido que enche o canal(tampa a cratera) e as fissuras(os diques) é
exposto, e também é lentamente reduzido através da erosão. Finalmente, todos os
restos remanescentes voltam tapar o complexo de diques que projeta sobre a
superfície das terra – uma sobra que lembra o desaparecimento do vulcão.
Caldeiras
Caldeiras são depressões normalmente grandes, cercadas com escarpas íngreme, amoldadas em forma de bacias formadas pelo colapso de uma grande área em cima e ao redor de uma ou aberturas vulcânicas. As Caldeiras variam em forma e são classificadas segundo os tamanhos das depressões aproximadamente circulares medindo de 1 a 15 milhas de diâmetro e para as enormes depressões alongadas medindo tanto quanto 60 milhas de comprimento.
Vulcão de
proteção ou vulcão escudo
Os
vulcões de proteção ou escudo são construídos quase exclusivamente por fluxos
de lavas fluidas que desce em todas as direções de um cume central ou grupos de
aberturas, construído um largo cone suavemente inclinado em forma de sino. Este
perfil muito comum em vulcões de proteção.
Eles são lentamente construídos pela acúmulo de milhares de fluxos de lavas altamente fluídas chamada lava de basalto que amplamente se espalha atingindo grandes distâncias, e então esfria formando finas camadas que vão se sobrepondo. Frequentemente também há surgimento de lavas de aberturas ao longo das fraturas (zona de fenda) que se desenvolvem nos flancos de cone. Algum dos maiores vulcões do planeta são de proteção. Ao norte da Califórnia e do Oregon existem muitos vulcões de proteção com diâmetros de 3 ou 4 milhas e medindo 1,500 a 2,000 pés de altura.
Eles são lentamente construídos pela acúmulo de milhares de fluxos de lavas altamente fluídas chamada lava de basalto que amplamente se espalha atingindo grandes distâncias, e então esfria formando finas camadas que vão se sobrepondo. Frequentemente também há surgimento de lavas de aberturas ao longo das fraturas (zona de fenda) que se desenvolvem nos flancos de cone. Algum dos maiores vulcões do planeta são de proteção. Ao norte da Califórnia e do Oregon existem muitos vulcões de proteção com diâmetros de 3 ou 4 milhas e medindo 1,500 a 2,000 pés de altura.
As ilhas
havaianas estão compostas de cadeias lineares desses tipos de vulcões,
inclusive o Kilauea e o Mauna Loa no Havaí, dois dos maiores vulcões ativos da
Terra.
O chão do
oceano está a mais de 15,000 pés de profundidade nas bases das ilhas. O vulcão
Mauna Loa, o maior de todos os vulcões de proteção, é também o maior vulcão
ativo do planeta, projeta-se a 13,677 pés sobre o nível do mar, seu topo tem
mais de 28,000 pés sobre o fundo do chão do oceano.
Em
algumas erupções, a lava basáltica se despeja calmamente de longas fissuras em
vez de aberturas centrais e inundam a zona rural circunvizinha com fluxo de lava,
formando largos planaltos. Podem ser vistos planaltos de lava deste tipo na
Islândia, sudeste de Washington, Oregon oriental, e Idaho meridional. Ao longo
do Snake River (Rio da Serpente) em Idaho, e do Rio Columbia em Washington e
Oregon estes belos fluxos de lava expostos medem mais de uma milha de espessura
total.
Cúpula de
lava Cone de lava
Vulcões
Cones ou Cúpulas de lava são formadas por massas relativamente pequenas,
bulbosas com lava muito viscoso para fluir a grande distância por conseguinte,
em extrusão, a lava vai se empilhando em cima e ao redor sua abertura. Uma
cúpula cresce em grande parte através de expansão. Quando cresce sua superfície
exterior esfria e endurece, então quebra e derrama fragmentos soltos abaixo de
seus lados. Algumas cúpulas formam escarpas ou "espinhas" em cima da
abertura vulcânica, considerando que outros formam pequenos cones, íngremes de
lava fluida conhecido como "coulees" (barrancos). As cúpulas
vulcânicas acontecem frequentemente dentro das crateras ou nos flancos dos
grandes vulcões compostos.
A Cúpula
do Novarupta no Alasca é quase circular foi formada em 1912, durante a erupção
do Vulcão Katmai, Alasca, mede 800 pés de largura por 200 pés de altura. A
estrutura interna desta cúpula definida por layering de lava (camadas de lavas)
que vais para cima no centro da estrutura externa indica que, em grande parte,
cresceu por dentro através de processo de expansão.
Exemplos
de Vulcões de Cúpulas de Lava:
• Monte
Pelée na Martinica;
• Lassen nas Antilhas;
• Lassen Pik no E.U.A;
• Novarupta no Alasca;
• Mono Domes na Califórnia;
• Katmai no Alasca;
• Shastina no E.U.A;
• Mono Craters no E.U.A;
• Monte Santa Helena no E.U.A .
• Lassen nas Antilhas;
• Lassen Pik no E.U.A;
• Novarupta no Alasca;
• Mono Domes na Califórnia;
• Katmai no Alasca;
• Shastina no E.U.A;
• Mono Craters no E.U.A;
• Monte Santa Helena no E.U.A .
Uma
erupção extremamente destrutiva acompanhou o crescimento de uma cúpula no Monte
Pelée em 1902. A cidade litorânea de St. Pierre, aproximadamente a 4 milhas em
declive para o sul, foi demolida e quase 30,000 habitantes foram mortos por um
incandescente fluxo de cinza de alta velocidade e gases quentes associados ao
pó vulcânico.
Terremotos
Por muito tempo, tem-se atribuído ao deslizamento das placas tectônicas a origem abalos sísmicos (terremotos). Esta hipótese, defendida por tanto tempo, começa a declinar em nossos dias. Parece, de qualquer maneira, que a atividade magmática está envolvida no processo que gera os terremotos. Os terremotos são medidos através de equipamentos chamados sismógrafos. Tais instrumentos medem parâmetros dos tremores de terra como a intensidade e a magnitude. a intensidade de um tremor de terra está relacionado aos seus efeitos e a sua força extrema. Já a magnitude é relacionada à medição de energia liberada, o que vincula-se às “proporções” de um terremoto. Para medir as intensidades dos terremotos, é utilizada a Escala Mercalli, enquanto que, para medir as magnitudes, utiliza-se a Escala Richter. Esta última escala varia de 0 a 8; segundo estatísticas, os terremotos cuja magnitude é situada entre 2 e 3 pontos na Escala Richter ocorrem por cerca de 300.000 vezes no planeta, durante o intervalo de um ano, enquanto os terremotos de maior magnitude ocorrem mais ou menos a cada 10 anos. Podemos estabelecer um quadro de comparação das intensidades de vibrações dos terremotos, tomando por base a Escala Mercalli.
Por muito tempo, tem-se atribuído ao deslizamento das placas tectônicas a origem abalos sísmicos (terremotos). Esta hipótese, defendida por tanto tempo, começa a declinar em nossos dias. Parece, de qualquer maneira, que a atividade magmática está envolvida no processo que gera os terremotos. Os terremotos são medidos através de equipamentos chamados sismógrafos. Tais instrumentos medem parâmetros dos tremores de terra como a intensidade e a magnitude. a intensidade de um tremor de terra está relacionado aos seus efeitos e a sua força extrema. Já a magnitude é relacionada à medição de energia liberada, o que vincula-se às “proporções” de um terremoto. Para medir as intensidades dos terremotos, é utilizada a Escala Mercalli, enquanto que, para medir as magnitudes, utiliza-se a Escala Richter. Esta última escala varia de 0 a 8; segundo estatísticas, os terremotos cuja magnitude é situada entre 2 e 3 pontos na Escala Richter ocorrem por cerca de 300.000 vezes no planeta, durante o intervalo de um ano, enquanto os terremotos de maior magnitude ocorrem mais ou menos a cada 10 anos. Podemos estabelecer um quadro de comparação das intensidades de vibrações dos terremotos, tomando por base a Escala Mercalli.
Escala Mercalli (Intensidade/Efeitos)
1 - Tremores originados dos sentidos animais; tremores registrados em sismógrafos
2 - Notados por pessoas em descanso
3 - Tremores similares às vibrações de um caminhão
4 - Sentido em interiores; vibrações de um carro estacionado
5 - Tremor capaz de acordar pessoas adormecidas
6 - Capaz de balançar árvores; móveis das casas vêm abaixo
7 - Muros trincam e rebocos caem
8 - Muros fracos, colunas e chaminés caem
9 - Algumas casas são destruídas, o chão se trinca
10 - Destruição de muitos edifícios; as linhas de trem são deformadas
11 - Deslizamentos, grandes dobramentos; muitos edifícios vêm abaixo
12 - O solo forma ondas; destruição total
A seguir, podem ser observados os terremotos mais fortes já registrados pelo homem:
1 - Valdivia Chile 1960 9,5 Leia mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_sismo_do_Chile
2 - Gansu China 1920 8,6
3 - Nanshan China 1927 8,3
4 - Kwanto Japão 1923 8,3
5 - Tangshan China 1976 8,2
6 - Shensi China 1956 *
7 - Calcutá Índia 1737 *
8 - Antioch Turquia 526 *
9 - Hokaido Japão 1730 *
* Terremotos que não puderam ser registrados na Escala Richter
Características, núcleo, manto e litosfera
A Terra é o único planeta do Sistema Solar em que existe vida e
água em estado líquido. Sua atmosfera é composta principalmente de nitrogênio e
oxigênio, bem como outros gases em menor escala. Além disso, também há outros
elementos como cinzas vulcânicas, poeira, sais, microorganismos e vapor d'água,
que se distribuem por toda a camada atmosférica.
No sistema solar, a Terra é o terceiro
planeta em afastamento do Sol, do qual se localiza a uma distância média de
149,6 milhões de quilômetros. É ainda o quinto maior em tamanho, com um
diâmetro de 12.756 quilômetros. Possui um satélite natural, a Lua, que está
distante 382.166 quilômetros, em média.
A Terra movimenta-se muito tanto em seu
interior quanto no espaço em que está situada. Ao redor de seu próprio eixo,
faz o movimento de rotação, ao longo de 24 horas, originando o dia e a noite.
Simultaneamente, faz o movimento de translação em volta do Sol, durante um
período de um ano, o que origina as quatro estações, o equinócio e o solstício.
A idade da Terra
A teoria científica mais aceita na
atualidade para explicar a origem do Universo é a do "Big-Bang". Este
seria o estado em que o Universo se encontrava há cerca de 10 bilhões de anos,
com temperaturas e densidades altíssimas, quando teria tido início um processo
de expansão semelhante a uma grande explosão. Dela se originaram as galáxias,
as estrelas, os planetas, etc.
Do mesmo modo que os outros planetas do
sistema solar, a Terra deve ter se formado a partir de uma imensa massa gasosa,
por meio da condensação e da decantação progressivas da matéria que a
constituía, sob o impacto das forças gravitacionais e de diversos processos de
transformação energética. Estima-se que isso aconteceu há 4,6 bilhões de anos.
Núcleo, manto e
litosfera
O planeta em que vivemos se estrutura
em três camadas principais. Primeiramente, o núcleo que se situa em sua parte
mais interna e é formado por minerais pesados, como o níquel e o ferro, em
estado de fusão, a temperaturas altíssimas: entre 2.500 e 5.000 º C.
Envolvendo este núcleo, encontra-se o
manto que se constitui de uma massa pastosa, o magma, que está em constante
movimentação, e, às vezes, é lançado à superfície através de vulcões ou de
fenômenos tectônicos. Finalmente, vem a crosta terrestre ou litosfera, a camada
superficial da parte sólida do globo, formada por três tipos de rocha, como as
metamórficas, as sedimentares e as ígneas ou magmáticas.
Tabela mostra
transformações na Terra
A origem, a formação e as contínuas
transformações da Terra, assim como dos
materiais orgânicos que a constituem são estudados pela geologia, que divide a
história do planeta em eras geológicas.
Essa eras correspondem a grandes
intervalos de tempo divididos em períodos.
Esses períodos se subdividem em épocas
e idades. Cada uma dessas subdivisões corresponde a algumas importantes
alterações ocorridas na evolução da Terra, como você pode ver na tabela abaixo:
ERA
|
PERÍODO
|
ÉPOCA
|
IDADE
|
CARACTERÍSTICAS
|
Cenozóico
|
Quaternário
|
Holoceno
|
10.000
|
"Era do Homem".
O homem torna-se a forma de vida dominante sobre a Terra.
Estabilização do clima. |
Pleistoceno
|
1.750.000
|
Glaciações mais recentes.
Domínio dos mamíferos de grande porte. Evolução do homo sapiens |
||
Terciário
|
Plioceno
|
5.300.000
|
Avanço das geleiras.
A vegetação é dominada pelos campos e savanas. Aparecimento de mamíferos ruminantes. |
|
Mioceno
|
23.500.000
|
Formação de grandes campos. Mudanças climáticas levam a
formação da calota polar Antártica. |
||
Oligoceno
|
34.000.000
|
Aparecimento de elefantes
e cavalos. Aparecimento de vários tipos de gramíneas. |
||
Eoceno
|
53.000.000
|
Surgimentos da maior parte das ordens de mamíferos.
|
||
Paleoceno
|
65.000.000
|
Domínio dos mamíferos de porte pequeno a médio.
|
||
Mesozóico
|
Cretáceo
|
xxxx
|
135.000.000
|
Primeiras plantas com flores, grupos modernos de insetos, pássaros e
mamíferos.
|
Jurássico
|
xxxx
|
205.000.000
|
Pterossauros e primeiros
pássaros. Dinossauros vagueiam pela Terra. |
|
Triássico
|
xxxx
|
250.000.000
|
Primeira aparição dos
dinossauros. |
|
Paleozóico
|
Permiano
|
xxxx
|
295.000.000
|
Primeiro grande evento de extinção em massa.
Formação do supercontinente Pangea. |
Carbonífero
|
xxxx
|
355.000.000
|
Formação de grandes florestas
|
|
Devoniano
|
xxxx
|
410.000.000
|
Primeiros peixes
|
|
Siluriano
|
xxxx
|
435.000.000
|
Estabilização do clima.
Derretimento do gelo glacial, elevação dos níveis dos oceanos. Evolução dos peixes. |
|
Ordoviciano
|
xxxx
|
500.000.000
|
Surgimentos dos invertebrados
marinhos e plantas. |
|
Cambriano
|
xxxx
|
540.000.000
|
Aparecimento dos principais
grupos animais. |
|
Proterozóico
|
xxxx
|
xxxx
|
2.500.000.000
|
Predomínio de bactérias.
Primeiras evidências de atmosfera rica em oxigênio. Ao final do Proterozoico surgimento de formas multicelulares e dos primeiros animais. |
Arqueano
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3.600.000.000
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Aparecimento de vida na
Terra. Fósseis mais antigos com 3.5 bilhões de anos (bactérias micro-fósseis). |
Hadeano
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4.500.000.000
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Formação do Sistema Solar.
Não é um período geológico. Não existem rochas na Terra tão antigas
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1. A formação
A movimentação das placas
abre caminho para que o magma, rocha fundida no interior da Terra, suba à
superfície. Se não encontra saída, ele fica acumulado em uma espécie de
reservatório, a câmara magmática.
Quando o reservatório do
vulcão está muito cheio de magma, liberado pela abertura entre uma placa e
outra, pode haver uma erupção. O magma, depois de expelido pela chaminé do
vulcão, passa a ser chamado de lava.
A formação e a erupção de um vulcão
ocorrem graças ao choque das placas tectônicas (veja a ilustração). No Brasil, não há
vulcanismo ativo há milhões de anos. Os ciclos tectônicos, que permitem a
formação dos vulcões, têm um período de existência de aproximadamente 300
milhões de anos. Quando esse processo termina, cessa também a atividade
vulcânica. Segundo os estudiosos, um novo ciclo poderá se instalar no país
provavelmente no litoral, mas só daqui a milhões de anos.