O setor energético é considerado estratégico por ser responsável pelo funcionamento do parque industrial e do sistema de transportes de cargas e passageiros. Um colapso no setor energético pode significar um colapso em todas as atividades desenvolvidas em um país.
PETRÓLEO - Elemento Principal no Mundo Contemporâneo o petróleo substitui o carvão mineral no século XIX por sua capacidade de iluminação (querosene em lampiões), o seu principal processo é o refinamento e tem a característica de ser fragmentado. As quatro fases econômicas da atividade petrolífera são: extração, transporte, refino e distribuição. As refinarias de petróleo sempre se localizam próximo aos grandes centros industriais, que são os maiores consumidores de derivados de petróleo, com o objetivo de reduzir os gastos com o transporte. Vale lembrar que depois de refinado, o petróleo aumenta de volume, exigindo maior capacidade de transporte e conseqüentemente, maiores recursos.
A criação de empresas estatais de petróleo, a partir dos anos 1930, consistiu em estratégia de enfrentamento ao cartel das “sete irmãs”, associação de empresas petrolíferas que visava controlar o setor. Com isso, os países buscavam garantir a autonomia nacional no que se refere à produção e distribuição de tão importante recurso energético.
A criação de empresas estatais de petróleo, a partir dos anos 1930, consistiu em estratégia de enfrentamento ao cartel das “sete irmãs”, associação de empresas petrolíferas que visava controlar o setor. Com isso, os países buscavam garantir a autonomia nacional no que se refere à produção e distribuição de tão importante recurso energético.
A Opep (Organização dos países Exportadores de Petróleo) é uma associação formada por doze países (Irã, Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Catar, Indonésia, Argélia, Nigéria, Líbia, Gabão e Venezuela) que se uniram para tentar ampliar sua participação percentual nos lucros gerados pelo setor petrolífero. A primeira crise mundial do petróleo ocorreu em 1973 e teve caráter político com significativo aumento dos preços tornando refém todos os países dependentes dessa forma de energia.
CARVÃO MINERAL e GÁS NATURAL
Apesar de ser conhecido há muito tempo, o carvão mineral assumiu importância mundial a partir do século XVIII, com a Revolução Industrial e foi a principal fonte energética até a chegada do petróleo, destacando-se os transportes (navegação e ferrovia a vapor) e a termoeletricidade (usinas termoelétricas). Apesar disso continua sendo importante com 28 % do consumo primário, 5% do carvão produzido é consumido no setor siderúrgico, mais ainda sim cresce, pois é barato para produção de energia, porém o custo de transporte é muito caro pois por ferrovias dificulta o transporte entre paises.
O gás natural corresponde a 20% da produção no mundo, seus principais problemas estão relacionado ao transporte que pode ser feito por gasodutos ou rodoviário o que é muito arriscado. Existe um desinteresse da industria petrolífera em tornar o gás uma forma alternativa viável para os paises já que sua exploração está vinculada a essa industria.
O gás natural corresponde a 20% da produção no mundo, seus principais problemas estão relacionado ao transporte que pode ser feito por gasodutos ou rodoviário o que é muito arriscado. Existe um desinteresse da industria petrolífera em tornar o gás uma forma alternativa viável para os paises já que sua exploração está vinculada a essa industria.
USINAS TERMOELÉTRICAS
São responsáveis pela produção da maior partes da eletricidade utilizada no mundo, fazendo uso principalmente do carvão mineral e do petróleo como fontes de energia. Isso explica, por exemplo, o predomínio desse tipo de usina nos países e regiões ricas em carvão e petróleo, como a Europa, a América do Norte e a China, entre outros. A principal vantagem é que ela pode ser construída próximo ou junto aos locais de consumo, o que implica grande economia nos custos de implantação das redes de transmissão. Por outro lado, tem como maior desvantagem os elevados gastos como o consumo de combustíveis e sua manutenção, e ainda, o uso do carvão provoca intensa poluição no ar.
ENERGIA NUCLEAR
O emprego da energia nuclear para fins pacíficos (geração de energia) começou em 1956 na Inglaterra. Apesar do custo muito elevado da produção de eletricidade de origem nuclear, a disseminação de centrais nucleares e o aumento da produção dessa energia foram espetaculares nas ultimas décadas do século XX. Mais de 90 % das usinas nucleares estão nos EUA, na Europa, no Japão e na Rússia. Alguns países subdesenvolvidos, principalmente os recentemente industrializados como: Brasil, Argentina, China, Índia e com destaque para Coréia do Sul , utilizam esse tipo de energia. Os riscos da utilização de energia nuclear são imensos. A utilização para fins não pacíficos (produção de bomba atômica) e para obtenção de poderio militar representa enorme perigo. Além de elevado custo de investimentos necessário para a utilização de energia nuclear, existe ainda o gravíssimo problema dos acidentes nucleares, dos resíduos e da contaminação do meio ambiente.
HIDROELETRICIDADE
A utilização força da água corrente como fonte de energia para produção de eletricidade iniciou-se por volta de 1860. atualmente esse tipo de fonte energética se encontra difundido em todo mundo, sendo particularmente utilizada nos paises que dispõe de grande potencial hidrelétrico. As vantagens da hidroeletricidade em relação às usinas termoelétricas e termonucleares são: as usinas hidroelétricas só causam impactos ambientais durante o represamento da água, a produção de energia dessa forma não polui o ambiente; a hidroeletricidade é uma fonte renovável de energia; depois de prontas os gastos com a manutenção das usinas hidroelétricas são comparativamente inferiores aos das usinas termoelétricas e termonucleares, alem de não haver necessidade de queima de combustíveis ou de fissão atômica.
FONTES ENERGÉTICAS ALTERNATIVAS
O rápido esgotamento das fontes de energia, principalmente de energia fóssil, o aumento do consumo de combustíveis (para indústrias e transportes), a redução do fornecimento e o embargo do petróleo, assim como a contaminação do meio ambiente, são alguns dos motivos para a sociedade a buscar opções de energia mais abundantes e menos poluentes são exemplos: energia solar; eólica; geotérmica; energia dos oceanos; energia da biomassa.
Energia solar é aquela proveniente do Sol (energia térmica e luminosa). Esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltáicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água.
A energia solar é considerada uma fonte de energia limpa e renovável, pois não polui o meio ambiente e não acaba.
A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de fabricação e instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro problema é a dificuldade de armazenamento da energia solar.
Os países que mais produzem energia solar são: Japão, Estados Unidos e Alemanha.
Como funciona a energia eólica?
O vento gira uma hélice gigante conectada a um gerador que produz eletricidade. Quando vários mecanismos como esse - conhecido como turbina de vento - são ligados a uma central de transmissão de energia, temos uma central eólica. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e, claro, do regime de ventos na região em que está instalada. E não pense que o ideal é contar simplesmente com ventos fortes. "Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares, não sofram turbulências e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como tufões", diz o engenheiro mecânico Everaldo Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica.
O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta e, embora hoje o vento seja responsável por míseros 29 megawatts (MW) dos cerca de 92 mil MW instalados no país, há planos ambiciosos para exploração dessa fonte de energia. Apoiado no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), lançado pelo Ministério de Minas e Energia, o Brasil pretende atingir, em 2008, cerca de 1.500 MW gerados pelo vento - um terço disso será instalado no Ceará e deve suprir mais da metade da demanda do estado.
O que impede a instalação de mais centrais eólicas ainda éo preço. A energia gerada por uma central eólica custa entre 60% e 70% a mais que a mesma quantidade gerada por uma usina hidrelétrica. Por outro lado, a energia do vento tem a grande vantagem de ser inesgotável e causar pouquíssimo impacto ao ambiente
A Energia Geotérmica
A energia geotérmica existe desde que o nosso planeta foi criado. Geo significa terra e térmica significa calor, por isso, geotérmica é a energia calorífica que vem da terra.
Alguma vez partiste ao meio um ovo cozido sem lhe tirar a casca? O ovo é como a terra por dentro. A gema amarela é semelhante ao centro da terra, a parte branca corresponde ao manto da terra e a pequena casca protectora assemelha-se á crosta terrestre. | |
Por vezes, o magma quebra a crosta terrestre chegando á superfície, a este fenómeno natural chama-se vulcão e o magma passa a designar-se lava. Em cada 100 metros de profundidade a temperatura aumenta 3º Celsius. A água contida nos reservatórios subterrâneos pode aquecer ou mesmo ferver quando contacta a rocha quente. A água pode mesmo atingir 148º Celsius.Existem locais, as furnas, onde a água quente sobe até á superfície terrestre em pequenos lagos. A água é utilizada para aquecer prédios, casas ou piscinas no Inverno, e até para produzir electricidade. Em Portugal existem furnas nos Açores. | |
Em alguns locais do planeta, existe tanto vapor e água quente que é possível produzir energia eléctrica. Abrem-se buracos fundos no chão até chegar aos reservatórios de água e vapor, estes são drenados até á superfície por meio de tubos e canos apropriados.
Através destes tubos a o vapor é conduzido até á central eléctrica geotérmica. Tal como numa central eléctrica normal, o vapor faz girar as lâminas da turbina como uma ventoinha. A energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através do gerador. A diferença destas centrais eléctricas é que não é necessário queimar um combustível para produzir electricidade.
Após passar pela turbina o vapor é conduzido para um tanque onde vai ser arrefecido. O fumo branco que se vê na figura é o vapor a transformar-se novamente em água no processo de arrefecimento. A água é de novo canalizada para o reservatório onde será naturalmente aquecida pelas rochas quentes.
Na Califórnia existem 14 locais onde se pode produzir electricidade a partir da energia geotérmica. Alguns deles ainda não são explorados porque os reservatórios subterrâneos de água são pequenos e estão muito isolados ou a temperatura da água não é suficientemente quente. A energia eléctrica gerada por este sistema na Califórnia é suficiente para abastecer 2 milhões de casas.
Revisão da matéria dada
1. O interior da terra é constituído por um núcleo de material fundido, um manto líquido e uma crosta terrestre, assemelhando-se a um ovo cozido.
2. A camada exterior do manto é constituída por magma.
3. Em algumas zonas, a água em contacto com as rochas quentes aquece tanto que pode transformar-se em vapor.
4. Esta água quente ou vapor é usada para aquecer casas, piscinas ou produzir eletricidade.
2. A camada exterior do manto é constituída por magma.
3. Em algumas zonas, a água em contacto com as rochas quentes aquece tanto que pode transformar-se em vapor.
4. Esta água quente ou vapor é usada para aquecer casas, piscinas ou produzir eletricidade.
A energia do mar
Os oceanos podem ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas. Neste momento, o aproveitamento da energia dos mar é apenas experimental e raro. Mas como é que se obtém energia a partir dos mares? Existem três maneiras de produzir energia usando o mar: as ondas, as marés ou deslocamento das águas e as diferenças de temperatura dos oceanos. | |
A energia das ondas
A energia cinética do movimento ondular pode ser usada para pôr uma turbina a funcionar.
No exemplo da figura, a elevação da onda numa câmara de ar provoca a saída do ar lá contido; o movimento do ar pode fazer girar uma turbina. A energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através do gerador. | |
Quando a onda se desfaz e a água recua o ar desloca-se em sentido contrário passando novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente fechadas.
Esta é apenas uma das maneiras de retirar energia da ondas. Actualmente, utiliza-se o movimento de subida/descida do onda para dar potência a um êmbolo que se move para cima e para baixo num cilindro. O êmbolo pode por um gerador a funcionar.
Os sistemas para retirar energia das ondas são muito pequenos e apenas suficientes para iluminar uma casa ou algumas bóias de aviso por vezes colocadas no mar.
A energia das marés
A energia da deslocação das águas do mar é outra fonte de energia. Para a transformar são construídos diques que envolvem uma praia. Quando a maré enche a água entra e fica armazenada no dique; ao baixar a maré, a água sai pelo dique como em qualquer outra barragem.
Para que este sistema funcione bem são necessárias marés e correntes fortes. Tem que haver um aumento do nível da água de pelo menos 5,5 metros da maré baixa para a maré alta. Existem poucos sítios no mundo onde se verifique tamanha mudança nas marés.
A energia térmica dos oceanos
O último tipo de energia oceânica usa as diferenças de temperatura do mar. Se alguma vez mergulhares no oceano notarás que a água se torna mais fria quanto mais profundo for o mergulho. A água do mar é mais quente á superfície porque está exposta aos raios solares; é por isso que os mergulhadores vestem fatos próprios para mergulhar em zonas profundas. Os fatos colam-se ao corpo mantendo-o quente.
Pode-se usar as diferenças de temperatura para produzir energia, no entanto, são necessárias diferenças de 38º Fahrenheit entre a superfície e o fundo do oceano. Esta fonte de energia está a ser usada no Japão e no Hawai, mas apenas como demonstração e experiência.
Revisão da matéria dada
1- A energia do mar pode ser usada de três maneiras.
2- A energia retirada do movimento das ondas aproveita a sua subida/descida para acionar uma turbina e o gerador.
3- A energia das correntes marítimas transforma-se em eletricidade através da construção de diques e reservatórios. Quando a maré baixa a água sai do reservatório passando pela turbina tal como numa barragem comum.
4- Também são usados as diferenças de temperatura entre a superfície e o fundo do oceano para produzir eletricidade.
2- A energia retirada do movimento das ondas aproveita a sua subida/descida para acionar uma turbina e o gerador.
3- A energia das correntes marítimas transforma-se em eletricidade através da construção de diques e reservatórios. Quando a maré baixa a água sai do reservatório passando pela turbina tal como numa barragem comum.
4- Também são usados as diferenças de temperatura entre a superfície e o fundo do oceano para produzir eletricidade.
Biomassa
Características, o que é, informações, geração de energia, exemplos, usinas
Características, o que é, informações, geração de energia, exemplos, usinas
Usina nos EUA: geração de energia através da biomassa
A biomassa (massa biológica) é a quantidade de matéria orgânica produzida numa determinada área de um terreno.
Este termo tem sito muito utilizado nos últimos anos, em função das preocupações relacionadas às fontes de energia. A biomassa é capaz de gerar gases que são transformados, em usinas específicas, em energia.
Esta energia é resultado da decomposição de materiais orgânicos como, por exemplo, esterco, madeira, resíduos agrícolas, restos de alimentos entre outros.
Esta energia é resultado da decomposição de materiais orgânicos como, por exemplo, esterco, madeira, resíduos agrícolas, restos de alimentos entre outros.
Vantagens como fonte energética
A biomassa pode ser uma boa opção energética, pois é renovável e gera baixas quantidades de poluentes. Numa usina de álcool, por exemplo, os resíduos de cana-de-açúcar (bagaço) podem ser utilizados para produzir biomassa e energia.
A geração de energia através da biomassa pode contribuir para a diminuição do efeito estufa e do aquecimento global.
Biomassa é ainda um termo pouco conhecido fora dos campos da energia e da ecologia, mas já faz parte do cotidiano brasileiro. Fonte de energia não poluente, a biomassa nada mais é do que a matéria orgânica, de origem animal ou vegetal, que pode ser utilizada na produção de energia.
Esse percentual tende a crescer com a entrada em operação de novas usinas. Até 2006, devem começar a funcionar 26 novos empreendimentos de geração de energia a partir da biomassa selecionados pela Eletrobrás para o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (PROINFA). Todos os organismos biológicos que podem ser aproveitados como fontes de energia são chamados de biomassa. Entre as matérias-primas mais utilizadas estão a cana-de-açúcar, a beterraba e o eucalipto (dos quais se extrai álcool), o lixo orgânico (que dá origem ao biogás), a lenha e o carvão vegetal, além de alguns óleos vegetais (amendoim, soja, dendê). Em termos mundiais, os recursos renováveis representam cerca de 20% do suprimento total de energia, sendo 14% proveniente de biomassa e 6% de fonte hídrica. No Brasil, a proporção da energia total consumida é cerca de 35% de origem hídrica e 25% de origem em biomassa, significando que os recursos renováveis suprem algo em torno de dois terços dos requisitos energéticos do País. A biomassa é uma forma indireta de aproveitamento da energia solar absorvida pelas plantas, já que resulta da conversão da luz do sol em energia química. Estima-se que existam dois trilhões de toneladas de biomassa no globo terrestre ou cerca de 400 toneladas por pessoa, o que, em termos energéticos, corresponde a 8 vezes o consumo anual mundial de energia primária (produtos energéticos providos pela natureza na sua forma direta, como o petróleo, gás natural, carvão mineral, minério de urânio, lenha e outros). Em 2004, três novas centrais geradoras a biomassa (bagaço de cana) entraram em operação comercial no País, acrescentando 59,44 MW à matriz de energia elétrica nacional. Projeções da Agência Internacional de Energia indicam que o peso relativo da biomassa na geração mundial de eletricidade deverá passar de 10 terawatts/hora (TWh), em 1995, para 27 TWh em 2020. Para se ter uma idéia de quanto isso representa, o Brasil consumiu 321,6 TWh em 2002.
Atuando no mercado há mais de 60 anos, a Companhia Energética Santa Elisa, localizada em Sertãozinho (SP), produz 30 MW/h de energia, o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes. O custo da energia produzida é de US$ 30 por megawatt/hora. “Acaba saindo mais barato do que a energia produzida em uma hidrelétrica, se considerarmos que para construir uma usina desse tipo é necessário gastar muito dinheiro. Há também os problemas ambientais e sociais”, explica o diretor administrativo da empresa, Sebastião Henrique Gomes. O diretor destaca ainda as vantagens da biomassa em termos de controle da poluição: “O uso desse tipo de fonte renovável de energia está diminuindo a emissão de gases poluentes no ambiente. Quando aproveitamos o bagaço da cana para produzir energia elétrica, também estamos preservando a natureza”. Na produção de energia a partir de biomassa, não há emissão de dióxido de carbono e as cinzas são menos agressivas ao meio ambiente, em comparação com as provenientes de combustíveis fósseis, como o petróleo.
Pesquisador do Centro Nacional de Referência em Biomassa (CENBIO), o ambientalista Orlando Nunes lembra que uma das principais vantagens da biomassa é a capacidade de renovação. “É muito importante para um país como o Brasil produzir energia onde ela será consumida e poder produzi-la sem o risco de que acabe”, diz. “O uso dessa energia gera empregos e renda ao envolver mão-de-obra local na produção. Mais de 1 milhão de pessoas trabalham com Biomassa no Brasil e o número tende a crescer.” Dados do Balanço Energético Nacional (edição 2003) revelam que a participação da biomassa na matriz energética brasileira é de 27%, a partir da utilização de lenha de carvão vegetal (11,9%), bagaço de cana-de-açúcar (12,6%) e outros (2,5%). O potencial autorizado para empreendimentos de geração de energia elétrica, de acordo com a ANEEL, é de 1.376,5 MW, quando se consideram apenas centrais geradoras que utilizam bagaço de cana-de-açúcar (1.198,2 MW), resíduos de madeira (41,2 MW), biogás ou gás de aterro (20 MW) e licor negro (117,1 MW).
Um projeto pioneiro na produção de energia a partir de biomassa está sendo desenvolvido no município amazonense de Manacapuru. O Centro Nacional de Referência em Biomassa, em parceira com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), está testando a casca de cupuaçu como combustível para produção de eletricidade. Para o projeto, foram escolhidas 187 famílias de agricultores do assentamento de Aquidaban. Após a definição de como será feita a distribuição da eletricidade gerada, o sistema – que já está em funcionamento – deve ser inaugurado oficialmente no início de Setembro próximo. A Eletrobrás, a Eletronorte e a Companhia Energética do Amazonas (CEAM) deverão atuar como parceiros no projeto.
Energia a partir da casca de cupuaçu
Energia a partir da casca de cupuaçu
Para o CENBIO, o aproveitamento energético da casca de cupuaçu é um importante meio para integrar as famílias da região e gerar eletricidade de forma limpa e renovável para uma população carente. “É o primeiro projeto fora da Índia de gaseificação de biomassa num sistema isolado (não conectado à rede nacional interligada)”, explica o coordenador do projeto, Osvaldo Martins.
O princípio de transformação da casca do cupuaçu em combustível é relativamente simples. A casca, com umidade máxima de 6%, é queimada dentro de um gaseificador com pouco oxigênio. A
combustão incompleta produz, no lugar da fumaça, um gás que tem poder calorífico equivalente a aproximadamente 25% daquele proporcionado pelo gás natural. Esse gás é jogado na entrada de ar do motor a diesel, reduzindo em até 80% o consumo desse combustível. Neste momento ocorre a substituição do diesel pelo gás da casca de cupuaçu. “Se o motor consumia cinco litros de diesel por hora, passará a usar apenas um litro”, explica Martins.
O objetivo do programa, segundo Martins, é mostrar a viabilidade técnica e econômica da geração de energia a partir da casca do cupuaçu na região. “Precisamos ter um cenário real do potencial da adaptação desse novo sistema no Norte do País”, diz Martins. O custo total do programa é de R$ 980 mil, financiados durante dois anos pelos fundos setoriais de energia do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Antes de mandar os equipamentos – importados da Índia – para Manacapuru, os pesquisadores fizeram modificações: “Trocamos alguns acessórios por similares nacionais. Isso facilitou a manutenção”, informa Martins. Ele ressalta que a geração de energia não é o único objetivo do programa: “Queremos, além de implementar energia, inserir uma agroindústria à rede de processamento de cupuaçu para agregar mais valor ao produto e gerar renda para a
Energia Nuclear
Os primeiros resultados da divisão do átomo de metais pesados, como o urânio e o plutônio, foram obtidos em 1938. A princípio, a energia liberada pela fissão nuclear foi utilizada para objetivos militares. Posteriormente, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica. No entanto, armas nucleares continuam sendo produzidas através do enriquecimento de urânio.
Atualmente os Estados Unidos lideram a produção de energia nuclear, porém os países mais dependentes da energia nuclear são França, Suécia, Finlândia e Bélgica. Na França, cerca de 80% de sua eletricidade é oriunda de centrais atômicas.
No fim da década de 1960, o governo brasileiro começou a desenvolver o Programa Nuclear Brasileiro, destinado a implantar no país a produção de energia atômica. O país possui a central nuclear Almirante Álvaro Alberto, constituída por três unidades (Angra 1, Angra 2, e Angra 3), está instalada no município de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Atualmente, apenas Angra 2 está em funcionamento.
Essa fonte energética é responsável por muita polêmica e desconfiança, a falta de segurança, a destinação do lixo atômico, além da possibilidade de acontecerem acidentes nas usinas, gera a reprovação da utilização da energia nuclear por grande parte da população. Alguns acidentes em usinas nucleares já aconteceram, entre eles estão:
Three Miles Island – em 1979, na usina localizada na Pensilvânia (EUA), ocorreu a fusão do núcleo do reator e a liberação de elevados índices de radioatividade que atingiram regiões vizinhas.
Chernobyl – em 1986 ocorreram o incêndio e o vazamento de radiação na usina ucraniana, na extinta União Soviética, com milhares de feridos e mortos, podendo a contaminação radioativa ter causado 1 milhão de casos de câncer nos 20 anos seguintes.
Chernobyl – em 1986 ocorreram o incêndio e o vazamento de radiação na usina ucraniana, na extinta União Soviética, com milhares de feridos e mortos, podendo a contaminação radioativa ter causado 1 milhão de casos de câncer nos 20 anos seguintes.
A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança para a população.
Aspectos positivos da energia nuclear:
As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis;
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás;
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás;
- Não contribui para o efeito estufa.
Aspectos negativos:
- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos;
- Possibilidade de construção de armas nucleares;
- Destinação do lixo atômico;
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo;
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.
PRODUÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL
As refinarias de petróleo no Brasil foram construídas na década de 1950, pela possibilidade de estoque da produção. Há uma grande concentração de refinarias na Região Sudeste, a mais industrializada do país e onde se verifica o maior consumo de derivados de petróleo. As refinarias se instalaram junto aos centros consumidores para diminuir os gastos com transporte, já que, depois de refinado o petróleo, o volume de produtos a ser transportado é maior. Na região sudeste encontra-se a maior produção nacional de petróleo, com destaque a Bacia de Campos (cerca de 75% do total nacional), a maior concentração de refinarias importantes pólos petroquímicos, com destaque a Cubatão; a Região Nordeste é responsável por aproximadamente 20 % da produção nacional de petróleo, com destaque a Bacia do Rio Grande do Norte e Recôncavo Baiano, onde ainda se localiza o pólo petroquímico de Camaçari.
Após as crises do petróleo da década de 1970, os países que dependiam da importação do produto buscaram estratégias de substituição por fontes alternativas. No Brasil, em substituição ao petróleo, as industrias passaram a usar a hidroeletricidade, o que explica a diminuição relativa do consumo daquele combustível. O governo federal concentrou investimentos em obras de infra-estrutura (energia e transporte) na região Sudeste, onde a elite econômica que comandou o processo de industrialização do país tinha seus interesses. Tal fato motivou o amplo desenvolvimento do setor hidroelétrico nessa região, com vista ao abastecimento do grande parque industrial concentrado.
A implantação do PROÁCOOL (Programa Nacional do Álcool), na década de 1980 promoveu uma grande concentração fundiária no Estado de São Paulo e conseqüentemente, acentuou o êxodo rural em direção aos centros urbanos. No campo, ampliou-se a quantidade de trabalhadores temporários (bóias – frias) desprovidos de condições mínimas de sobrevivência, alem disso patrocinou a transformação de áreas policultoras em monocultoras.
Após as crises do petróleo da década de 1970, os países que dependiam da importação do produto buscaram estratégias de substituição por fontes alternativas. No Brasil, em substituição ao petróleo, as industrias passaram a usar a hidroeletricidade, o que explica a diminuição relativa do consumo daquele combustível. O governo federal concentrou investimentos em obras de infra-estrutura (energia e transporte) na região Sudeste, onde a elite econômica que comandou o processo de industrialização do país tinha seus interesses. Tal fato motivou o amplo desenvolvimento do setor hidroelétrico nessa região, com vista ao abastecimento do grande parque industrial concentrado.
A implantação do PROÁCOOL (Programa Nacional do Álcool), na década de 1980 promoveu uma grande concentração fundiária no Estado de São Paulo e conseqüentemente, acentuou o êxodo rural em direção aos centros urbanos. No campo, ampliou-se a quantidade de trabalhadores temporários (bóias – frias) desprovidos de condições mínimas de sobrevivência, alem disso patrocinou a transformação de áreas policultoras em monocultoras.
As maiores jazidas de carvão mineral do Brasil, são encontradas na região Sul. O carvão mineral extraído do Vale do Rio Tubarão (SC) é consumido pelas companhias siderúrgicas concentradas na região Sudeste, onde é utilizado no aquecimento dos auto-fornos que transformam minerais metálicos (sobretudo o manganês) em aço.
Em 1968, o governo brasileiro decidiu ingressar no campo da produção da energia eletronuclear, com o objetivo de adquirir o conhecimento dessa tecnologia. A construção de Angra 1, com potencia de 657 Mw, foi iniciada em 1972 e a primeira reação nuclear em cadeia foi em 1982, entretanto muitos eram os problemas técnicos e somente em 1985 começou a operar comercialmente. Angra 2 e Angra 3 repetem o atraso de Angra 1 e constituem grandes “elefantes brancos” até o momento.
Suíça pretende abandonar nuclear até 2034
O governo federal suíço propôs quarta-feira (25) desativar as cinco centrais nucleares assim que elas completarem 50 anos de funcionamento.
O primeiro reator a ser desligado será da usina de Beznau I, em 2019. Os custos da desativação são estimados entre 2,2 e 3,8 bilhões de francos.
O governo federal optou portanto pelo abandono paulatino da energia nuclear. As cinco usinas em funcionamento fornecem 40% da energia elétrica atualmente na Suíça.
As centrais nucleares serão desativadas progressivamente, ao completarem 50 anos de funcionamento. A primeira, Beznau I, deixará de funcionar em 2019. Outras duas, Veznau II e Mühleberg, em 2022. Gösgen será fechada em 2029 e a última, Leibstadt, em 2034.
Diante da imprensa, em Berna, capital suíça, a ministra do Meio Ambiente, Transportes, Energia e Comunicações, Doris Leuthard, explicou a decisão do governo.
Diante da imprensa, em Berna, capital suíça, a ministra do Meio Ambiente, Transportes, Energia e Comunicações, Doris Leuthard, explicou a decisão do governo.
“Até o presente, a energia nuclear fazia parte de nossa política energética porque tinha duas vantagens comparadas a outras energias. De um lado, era mais barata e de outro não produzia emissões de CO2. Mas depois de Fukushima, devemos refletir se queremos viver, na Suíça, com o risco residual ligado às centrais nucleares. Aliás, a evolução do mercado demonstra que o nuclear tende a ficar mais caro, enquanto as energias renováveis tendem a ficar mais baratas”, declarou.
Três cenários
O governo havia elaborado três variáveis para o pós- Fukushima. Manter as usinas nucleares e substituir as três mais antigas; não substituí-las ao final do período de funcionamento; abandono mais rápido desativando as cinco centrais existentes antes do fim do período de exploração.
As opções do estatuto atual ou uma saída rápida do átomo foram descartadas. Como esperado, o governo optou pela segunda solução e recomendou não substituir as centrais ao final de seu período de vida, ou seja, 50 anos.
As opções do estatuto atual ou uma saída rápida do átomo foram descartadas. Como esperado, o governo optou pela segunda solução e recomendou não substituir as centrais ao final de seu período de vida, ou seja, 50 anos.
A escolha do governo federa serve de recomendação para o Parlamento, que discutirá a questão a partir de 8 de junho. Uma decisão final dos parlamentares é aguardada para meados de junho.
Desativar as usinas nucleares custará caro. Nos cálculos do governo, o abastecimento das necessidades em eletricidade fora do nuclear vai corresponder entre 0,4 e 0,7% do PIB (produto interno bruto), ou seja, de 2,2 a 3,8 bilhões de francos.
A produção das centrais nucleares deverá ser substituída pela energia hidráulica, energias renováveis e centrais a gás. O aumento da parte de energia fóssil deverá provocar uma alta das emissões de CO2 entre 1,09 e 11,92 milhões de toneladas em 2050.
No entanto, a continuidade das medidas de política energética deverá reduzir as emissões de CO2 de 14,4 milhões de toneladas em relação às emissões de 2009. No total, portanto, as emissões de CO2 não deverão crescer, mesmo aumentando a parte fóssil na produção de energia elétrica.
Quando ao financiamento, o governo federal estuda a possibilidade de imposto incitativo ou mesmo compulsório. A questão será discutida dentro de aproximadamente seis meses.
Quando ao financiamento, o governo federal estuda a possibilidade de imposto incitativo ou mesmo compulsório. A questão será discutida dentro de aproximadamente seis meses.
Efeito Fukushima
A catástrofe de Fukushima, em 11 de março último, havia relançado o debate sobre o futuro do nuclear na Suíça, um país montanhoso que produz mais de 50% da energia de barragens hidroelétricas, 40% do nuclear e 10% de recursos renováveis.
Três dias depois do que ocorreu no Japão, o governo federal decidiu suspender os projetos de renovação das centrais nucleares. O governo também encarregou a Inspeção Federal da Segurança Nuclear (IFSN) de analisar as causas exatas do acidente no Japão e apresentar conclusões.
Enquanto em 2003, três anos depois de uma moratória de dez anos para a construção de novas centrais nucleares, os eleitores recusaram estender a moratória e uma saída progressiva do nuclear, a mobilização antinuclear retomou vigor nas últimas semanas.
Enquanto em 2003, três anos depois de uma moratória de dez anos para a construção de novas centrais nucleares, os eleitores recusaram estender a moratória e uma saída progressiva do nuclear, a mobilização antinuclear retomou vigor nas últimas semanas.
Domingo passado (23), 20 mil pessoas protestaram perto da usina de Beznau, maior manifestação dos últimos 25 anos.
Alhures na Europe
Na Europa, apenas a Alemanha pensa em abandonar o nuclear. A catástrofe de Fujushima não mudou a posição de outros países, apesar da oposição nas ruas ter aumentado.
Depois da catástrofe de março último no Japão, a chanceler Angela Merkel decidiu fechar por três meses, até meados de junho, os sete mais antigos reatores da Alemanha. Ela também havia colocado em questão a extensão do funcionamento por 12 anos de 17 reatores nucleares que a maioria parlamentar tinha votado alguns meses antes. O governo alemão deverá definir sua estratégia do átomo até o início de junho e formular um projeto de lei.
Os outros países europeus restam inflexíveis, como a França e a Grã-Bretanha, que têm o maior número de reatores nucleares na Europa. O presidente francês, Nicolas Sarkozy repetiu várias vezes: não vamos sair do nuclear.
Entre os países vizinhos da Suíça, apenas a Áustria abandonou a energia atômica desde 1978.
A posição da Itália é ambivalente. Roma abandonou o nuclear em 1987, depois da catástrofe de Tchernobyl e em referendo 80% dos italianos votaram contra essa energia. Essa decisão não havia sido questionada até 2008, quando o governo Berlusconi anunciou sua intenção de construir 13 centrais nucleares de nova geração até 2020. Depois de Fukushima, o debate é intenso na península, mas o governo mantém sua posição. Um referendo é previsto em junho.
A posição da Itália é ambivalente. Roma abandonou o nuclear em 1987, depois da catástrofe de Tchernobyl e em referendo 80% dos italianos votaram contra essa energia. Essa decisão não havia sido questionada até 2008, quando o governo Berlusconi anunciou sua intenção de construir 13 centrais nucleares de nova geração até 2020. Depois de Fukushima, o debate é intenso na península, mas o governo mantém sua posição. Um referendo é previsto em junho.
Quanto à União Europeia, Bruxelas não tem poder nessa matéria porque a escolha do nuclear compete aos Estados membros. Mesmo assim, a EU decidiu testar a resistência de seu parque nuclear a fenômenos extremos. Mas a Comissão Europeia pena encontrar um acordo acerca dos critérios.
swissinfo.ch com agências
25.05.2011
Helena Geraldes
A partir de 1 de Junho, todas as 143 centrais nucleares da União Europeia poderão começar a ser testadas com novos critérios de resistência, depois do acidente, em Março, com a central nuclear japonesa de Fukushima 1, anunciou hoje Bruxelas.
“A Comissão e os reguladores nos Estados membros chegaram a acordo sobre ambiciosos testes de risco e de segurança nas centrais nucleares”, informou hoje o comissário para a Energia, Günther Oettinger, em comunicado. “Vamo-nos esforçar ao máximo para implementar os padrões de segurança mais elevados para as centrais dentro da União Europeia e na sua vizinhança. A parte mais difícil começa agora: implementar os critérios com todo o rigor”, acrescentou.
Os testes de resistência vão ter em conta “todo o tipo de desastres naturais e também acidentes causados pelo homem, como a queda de um avião ou ataques terroristas”, explica a Comissão Europeia.
Depois do acidente nuclear de Fukushima, depois do tsunami de 11 de Março, a União Europeia decidiu, numa reunião a 24 de Março, reavaliar a segurança das suas centrais e “aprender com a experiência e garantir que nada de semelhante venha a acontecer na União Europeia”, explica o comunicado.
Um relatório final será apresentado ao Conselho Europeu em Junho de 2012.
Depois do acidente nuclear de Fukushima, depois do tsunami de 11 de Março, a União Europeia decidiu, numa reunião a 24 de Março, reavaliar a segurança das suas centrais e “aprender com a experiência e garantir que nada de semelhante venha a acontecer na União Europeia”, explica o comunicado.
Um relatório final será apresentado ao Conselho Europeu em Junho de 2012.