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RIBEIRÃO PRETO, SP, Brazil
O grande mestre não ensina Amplia os horizontes dos seus alunos Num aprendizado constante Nildo Lage

CONFLITOS ETNICOS

BALCÃS – CONFLITOS ETNICOS
As guerras da Bósnia e de Kosovo
No início de 1991, a Iugoslávia tinha como presidente um sérvio e, segundo o que estabelecia a forma colegiada de governo, que obedecia à sucessão rotativa da presidência, um representante da Croácia deveria substituí-lo. O presidente sérvio, contudo, não aceitou o político croata escolhido, e se manteve na presidência.
A Eslovênia, então - manifestando-se contra a Sérvia na questão da sucessão presidencial e a favor da independência de Kosovo (submetida, a partir daquele mesmo ano, novamente à Sérvia), se declarou independente da Iugoslávia, no que foi seguida pela Croácia e pela Macedônia. Como reação, tropas do Exército Federal, composto por soldados da Sérvia e de Montenegro, invadiram as repúblicas da Eslovênia e da Croácia, onde se encontram minorias de origem sérvia.
Na Eslovênia, a guerra durou pouco tempo (ficou conhecida como Guerra dos Dez Dias), mas na Croácia a situação foi bem mais complicada, pois a população sérvia da Croácia não aceitou a independência da região e passou a ser armada pelas tropas federais. Ao mesmo tempo, croatas que habitavam a Bósnia-Herzegovina se lançaram na guerra do lado da Croácia.
Guerra da Bósnia
Em março de 1992 foi a vez da Bósnia-Herzegovina também se declarar independente. Slobodan Milosevic, que culpava Josip Broz Tito (um croata) pela situação de crise que a Sérvia vivia, investiu com todas as suas forças contra croatas e bósnios.
Sarajevo, capital da Bósnia, foi cercada - e por vários meses os moradores da cidade passaram por situações críticas: o fornecimento de água, eletricidade e aquecimento foi cortado e a ajuda humanitária que chegava até eles não bastava para suprir as carências de toda a população. As tropas federais (melhor seria dizer, da Sérvia) chegaram a ocupar 70% do território bósnio.
Nesse conflito, conhecido como Guerra da Bósnia, a limpeza étnica foi um dos principais objetivos. E aqui não existem "mocinhos e bandidos": dos dois lados as atrocidades praticadas foram enormes. Mas como as tropas sérvias eram muito melhor armadas, bósnios e croatas foram os que mais sofreram.
Parecia que o mundo assistia impassível ao conflito que dilacerava os Bálcãs. No clima de
final de Guerra Fria, a Rússia passava por uma enorme crise, enquanto os EUA, que estavam saindo da Guerra do Golfo (1990-1991), relutavam em participar de mais um conflito. A Europa, acostumada, por anos, à submissão às ordens da OTAN ou do Pacto de Varsóvia, somente impôs um bloqueio econômico à Sérvia.
Diante dessa conjuntura, o presidente dos EUA,
Bill Clinton, mesmo violando acordos internacionais, começou a armar tropas da Croácia, que acabaram vencendo os sérvios em Krajina.
Tal vitória forçou os líderes da Sérvia, da Croácia e da Bósnia a buscarem uma negociação de paz, selada em novembro de 1995: Eslovênia, Croácia, Bósnia-Herzegovina e Macedônia seriam países independentes, enquanto a Iugoslávia seria formada por Sérvia (incluindo Kosovo e Voivodina) e Montenegro (que em 1996 se tornou independente).
Guerra de Kosovo
Contudo, mesmo assim, depois de os Bálcãs estarem supostamente em paz, um problema ainda não havia sido resolvido: a questão de Kosovo.
Em 1996, os albaneses de Kosovo formaram o Exército de Libertação de Kosovo e passaram a lutar por sua independência. A Sérvia reagiu violentamente a tal manifestação e, em 1996, estourou mais um sério conflito separatista e étnico na região: a Guerra de Kosovo.
Mais uma vez as tropas internacionais tardaram a chegar: depois de muita negociação e bloqueios econômicos, somente em 1999 a OTAN interferiu no conflito - e por 78 dias bombardeou impiedosamente a região. Em média, os países da OTAN gastaram US$ 64 milhões por dia de conflito, o que permite perceber o enorme e moderno aparato bélico usado. Milosevic foi obrigado a se render. Um ano depois, o líder sérvio foi preso e entregue ao Tribunal de Haia, para ser julgado por crimes de guerra e contra a Humanidade.
Desde então, Kosovo passou a ser uma região protegida pelas Nações Unidas e pela OTAN (cerca de 28 mil soldados foram deslocados para a província). Até que, em fevereiro de 2008, o governo de Kosovo declarou sua independência, sem que tal atitude tenha sido aceita pela Sérvia.
Tal episódio dividiu o mundo. Os EUA e parte da Comunidade Européia apóiam Kosovo, mas a Rússia e a Espanha apóiam a Sérvia, pois temem que o exemplo separatista kosovar estimule grupos separatistas em seus próprios territórios.
As peças do xadrez da política internacional estão se movimentando... e a questão ainda não está resolvida.
 Sugestão de leitura
O Diário de Zlata - a vida de uma menina na guerra, de Zlata Filipovic, Editora Cia. das Letras.
Bibliografia
Iugoslávia: a guerra do final do milênio. Das origens do conflito aos bombardeios da OTAN, Bernard Feron, Editora L&PM / Le Monde, 1993.
 As Cruzadas
As Cruzadas eram expedições de cristãos para libertar a Terra Santa (atual Palestina) dos turcos (muçulmanos), e eram patrocinadas pela Igreja Católica (Papa). O nome Cruzadas é porque os cristãos teciam uma cruz nas suas roupas, simbolizando o voto prestado à igreja.
Causas
Várias foram as causas das Cruzadas:
O papa Urbano II queria reerguer a unidade católica no oriente, que decaiu com a Cisma do Oriente (1054)
Muitos acreditavam que seguindo as cruzadas, alcançariam a
salvação.
Naquela época não havia parque de diversão, então, para fugir do cotidiano das grandes cidades, eles partiam para as Cruzadas
Claro, interesses comerciais nas ricas terras do oriente.
Como hoje, o papa e outras “santidades”, como Pedro o Eremita, tinham grandes poderes de influenciar o povo. Eles reuniram grandes multidões, de maioria pobre e miserável, para organizar uma Cruzada, chamada de Cruzada Popular. Conseguiram chegar em Constantinopla, mas com poucos recursos, cansados. Quem não gostou disso foi o imperador bizantino Aleixo Commeno, que incentivou os cruzados à atacar os infiéis, resultado: uma tremenda carnificina, quase todos os cruzados morreram. Depois disso, a cruzada ficou conhecida como Cruzada dos Mendigos.
Outra cruzada, desta vez formada por senhores feudais, condes, duques, etc, partiu para a Terra Santa, com o apoio dos Bizantinos. Com todo o poderio econômico e militar unidos, foi fácil conquistar Jerusalém, em 1099. Essa conquista custou milhares de vidas de judeus e muçulmanos. Nas terras conquistadas foram criadas o Reino de Jerusalém, Condado de Edessa, Condado de Trípoli e Principado de Antioquia . Mas logo essas terras ficaram precárias, em razão das constantes batalhas travadas por muçulmanos e os nativos contra os cristãos. Para tentar se manter nas regiões conquistadas, os cristãos criaram duas ordens: os Templários e os Hospitalários:
Templários: formar um exército para controlar os novos domínios, para isso, deveriam construir fortalezas, fossos, muros, etc. Também se juntou à ordem uma milícia de monges cavaleiros.
Hospitalários: como o nome já diz, criaram estabelecimentos para acolher os peregrinos mais pobres, construíram hospitais. Um tempo depois, formaram um exército para defender o
Santo Sepulcro.
Em vista das seguidas derrotas dos cristãos na Terra Santa, foi organizada mais uma cruzada (
Segunda Cruzada): Luís VII e Conrado III (França e Alemanha) foram os líderes. Foi apenas mais uma derrota.
A retomada de Jerusalém
No ano de 1187, tropas de muçulmanos comandados por Saladino rumaram para Jerusalém, e a reconquistaram facilmente. Saladino foi gentil com os cristãos, evitou o massacre de milhares de pessoas.
Em 1189 foi organizada a Terceira Cruzada, comandada pelo rei da Inglaterra Ricardo Coração de Leão, o rei da França Filipi Augusto, e o imperador alemão Frederico Barba-Ruiva (Barba-Roxa). Esta Cruzada começou dando certo, mas logo os problemas chegaram. Frederico se afogou num rio na Síria, Filipe Augusto tomou o Acre e voltou pra França. Ricardo Coração de Leão ganhou de Saladino duas vezes, mas não conseguiu tomar Jerusalém. Então, Saladino e Ricardo fizeram um acordo, que permitia a entrada de cristãos para fazerem suas peregrinações na Terra Santa. Ricardo voltou logo pra Inglaterra, pois seu irmão estava tentando derrubá-lo e tomar o poder. Foi preso no caminho, na Áustria, e sua mãe teve de pagar o resgate. Retomou o poder, mas em 1199 foi morto quando combatia um vassalo insubmisso.
A Quarta Cruzada (1202-1204) teve seu rumo desviado pelas influências dos comerciantes venezianos, foram para Constantinopla, que foi tomada e saqueada. Algumas partes da cidade ficaram sob domínio cristão até 1261.
A Cruzada das Crianças foi outro fracasso, no ano de 1212. Os cristãos acreditavam que as crianças de alma pura poderiam reaver o Santo Sepulcro. Eram milhares delas. A maioria morreu de fome, frio, ou foram sequestradas para serem vendidas como escravas.
Outro fracasso foi a Quinta Cruzada (1217-1221), comandada por André II, rei da Hungria, e Leopoldo VI, duque da Áustria.
Entre 1228 e 1229 aconteceu a sexta cruzada, liderada por Frederico II, imperador alemão. Desta vez usaram a diplomacia para consequir o que queriam: os turcos entregaram as cidades de Jerusalém, Nazaré e Belém. Mas elas logo foram retomadas pelos muçulmanos.
A sétima cruzada (1248-1254) e a oitava cruzada foram comandadas por Luís IX, rei da França, que de tanta piedade que teve dos muçulmanos acabou virando santo, conhecido hoje por São Luís. Na sétima cruzada, Luís foi derrotado, acabou preso e seus compatriotas tiveram de pagar uma pesada fiança para livrá-lo. Na oitava cruzada, Luís atacou a cidade de Túnis, no norte da África, mas morreu lá em razão de uma forte dor de barriga.
Resultados
Entre os resultados que as cruzadas tiveram, podemos citar:
- Aumento do comércio ocidente-oriente.
- A burgueria européia ficou mais rica, às custas dos nobres e cavaleiros que foram às cruzadas.
- Com tanto movimento de pessoas, as cidades e o comércio entre elas se desenvolveram.
- Alguns dos costumes orientais foram incorporados ao ocidente.
- Produtos novos orientais foram trazidos para a europa, como Arroz, Canela, pimenta, cravo, açúcar, algodão, café e perfumes.
- A intolerância aos judeus na europa cresceu, havendo muitos massacres.
Guerra do Kosovo
A Guerra de Kosovo tem raízes bem mais antigas que o primeiro ataque militar deflagrado pela OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) na região em 1998 e que é considerado o estopim da guerra.
Os Bálcãs, como é conhecida a região banhada pelo Mar Adriático (Bálcãs significa região de montanhas, ou montanhosa), abrigam diversas etnias diferentes, como os albaneses, sérvios, croatas, eslovênios, montenegrinos e macedônios, que por muito tempo permaneceram em conflitos tanto pelas diferenças étnicas quanto religiosas.
Os romanos, que chamavam toda a região de Dácia, tinham-na como um limite entre o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente. Então, quando houve o Cisma da Igreja Católica, os habitantes da região ficaram divididos entre a Igreja Católica favorável ao papado romano e a Igreja Católica Ortodoxa. Mais tarde, no século XV a região ainda foi invadida pelos turco-otomanos que obrigaram a população, principalmente da Albânia e da Bósnia, a se converter ao islamismo como forma de garantir sua ocupação.
Para complicar ainda mais o cenário, a região que já havia sofrido sob o domínio romano e turco-otomano, ainda foi vítima do domínio Francês, Turco e de forma mais indireta, da Rússia. A autonomia da região viria mesmo a acontecer apenas depois da I Guerra Mundial quando os Impérios, Austro-Húngaro, Russo e Otomano terminaram.
Com a queda dos três grandes impérios que dominavam a região, os Bálcãs finalmente puderam constituir um governo próprio que foi criado pelo Tratado de Paris em 1919. O Tratado previu a autonomia do Reino da Sérvia, da Croácia e da Eslovênia (que compreendia a Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Macedônia) que depois passaria a se chamar Reino da Iugoslávia. Mas, devido a um acordo assinado por Pavel (príncipe regente da Iugoslávia) em 1941 a região ficou subordinada ao Eixo provocando a rebelião da população que assumiu caráter antimonárquico e antifascista.
A Croácia se aproveitando da situação e com o apoio dos nazistas, declarou independência e iniciou a perseguição aos sérvios, judeus, ciganos e todos os que fossem antifascistas.
Em oposição aos nazistas surge a Liga Comunista da Iugoslávia, liderada por Josef Broz, mais conhecido como Tito. Tito, o pai da nação Iugoslava, consegue, em 1945, reestruturar as diversas etnias da região como estados dentro da República Socialista Federada da Iugoslávia. Por quarenta anos, sob o governo de Tito, a região consegue se estabilizar e Josef Broz torna-se um herói após enfrentar os dois maiores tiranos da Europa naquele período: Hitler e, depois Stálin, ao assumir um socialismo democrático ao contrário do ditador russo.
Mas, com a morte de Tito a instabilidade retorna aos Bálcãs. O sistema para a escolha do presidente Iugoslavo fracassa e, ao mesmo tempo, há a dissolução da URSS o que aumenta a instabilidade da região e provoca uma onda de declarações de independência: a Eslovênia em 1990, seguida pela Croácia e pela Bósnia – Herzegovina.
Os sérvios então, liderados por Slobodan Milosevic declaram guerra aos insurgentes, formando, mais tarde, a República Sérvio-Bósnia da Srpska. Foi aí que começou a “Guerra do Kosovo” propriamente dita.
A comunidade Européia temendo que uma nova Segunda Guerra Mundial começasse decide intervir através da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) nos conflitos dos Bálcãs. Então, em 1995, a OTAN lança seu primeiro ataque contra os sérvios-bósnios da Bósnia-Herzegovina. Em seguida, uma crise eclode na província de Kosovo deflagrada pelos albaneses (80% da população) com o objetivo de declarar a independência da região e expulsar os sérvios.
A OTAN, então em 1998, mais uma vez intervém com medo de que os albaneses sofram uma limpeza étnica a mando de Milosevic. Desrespeitando a soberania iugoslava e kosovar sobre a região, bombardeia a capital Iugoslava e até regiões de Kosovo ocupando-o militarmente.
Aproveitando-se da situação, os albaneses mudam de foco (Kosovo estava ocupado pela OTAN) e invadem a Macedônia. Sua intenção era criar a Grande Albânia, agregando Kosovo, parte da Macedônia e a Albânia propriamente dita. Mas a iniciativa é rechaçada pela OTAN que obriga os albaneses-macedônios a evitar que uma nova guerra se instale. Assim, após 72 dias de ataques da OTAN o novo governo da Iugoslávia troca Milosevic, acusado pelo Tribunal de Haia como criminoso de guerra, por uma quantia de US$ 1,300 milhões.
Atualmente a região que por quarenta anos permaneceu unificada, se divide em seis frágeis estados: a Croácia, a Bósnia-Herzegovina, dentro da qual foi instituído o território independente da República de Srpska, a Sérvia – Iugoslávia com as províncias de Montenegro e Kosovo, a Macedônia e a Albânia.
A Questão dos Bascos
A questão basca, ou questão dos bascos, é um conflito territorial e étnico surgido no final do século XV e início do XVI com a unificação da Espanha em um só reino e a anexação da porção sul da região à Espanha e da porção norte da região à França.
O País Basco, como pode ser chamado, é composto por sete regiões tradicionais: Álava, Biscaia, Guipúscoa e Navarra que compõem o território de Hegoalde na Espanha, e Baixa Navarra, Lapurdi e Sola que compõem o território de Iparralde na região francesa. Oficialmente, o território de Iparralde é considerado uma parte do Departamento Francês dos Pirineus Atlânticos. E, Hegoalde, é considerada uma comunidade autônoma denominada Euzkadi separada da Comunidade Foral de Navarra, ambas constituintes da Monarquia Constitucional Espanhola.
O povo basco teria ocupado a região da Península Ibérica por volta de 2000 a.C. tendo resistido durante séculos a invasões e à dominação por outros reinos, inclusive os romanos. Sua cultura resistiu ao tempo e às conquistas, se tornando, a língua basca, a língua mais antiga falada atualmente na Europa, mesmo tendo surgido como língua escrita apenas no século XVI o que, apenas contribuiu para fortalecer o espírito nacionalista do povo basco.
A principal característica da questão basca é que os bascos lutam para manter sua identidade como povo, sua língua, cultura e modo de vida. Ao invés de serem incorporados e suplantados por outra cultura, como a maioria dos povos que habitaram a Península Ibérica e a Europa. Outro ponto interessante é o apoio que a luta armada do grupo guerrilheiro ETA (Euzkadi Ta Askatana, que em vasconço significa “Pátria Basca e Liberdade”) tem da população basca. Ou, pelo menos tinha.
O ETA surgiu em 1959 como um movimento socialista fundado através da união de diversos grupos políticos que atuavam na região. Desde a Guerra Civil Espanhola (1936-39) e do bombardeio à cidade de Guernica pelos nazistas alemães como represália ao apoio do povo basco aos republicanos, então aliados dos anarquistas e socialistas e, a proibição do vasconço em todo o território basco pelo general Franco, o sentimento nacionalista basco foi se tornando cada vez mais forte. Estes fatos, também contribuíram para que o ETA decidisse pela luta armada e tivessem o apoio da população.
Mas, com o final da ditadura de Franco em 1975 e os direitos cedidos pela Constituição de 1978 que defende o respeito pela diversidade cultural e lingüística, e de um estatuto especial assegurando à Catalunha, à Galiza e ao País Basco o direito de utilizar suas próprias línguas e ainda outros direitos que lhes confere certa autonomia, a guerrilha do grupo ETA começa a perder força ante a população basca.
Desta forma, em março de 2006 o ETA declara uma trégua que durou apenas 14 meses. O ETA já decretou várias tréguas desde 1981, mas, apenas oito delas foram de fato efetivadas.
Atualmente o Partido Nacionalista Basco (PNV) tenta um acordo com o governo espanhol para a realização até o final de 2008, em caráter consultivo e, até 2010 de forma definitiva, de dois plebiscitos onde o povo basco decidirá sobre o tipo de governo a ser adotado e sobre a relação política entre o País Basco e a Espanha. No entanto, o primeiro – ministro espanhol, José Luis Zapatero, rejeita o plano Ibarretxe, como é chamado o plano lançado pelo PNV. Até lá as expectativas apontam que o ETA deverá decretar mais um cessa fogo como próximo ao plebiscito como manifestação de apoio ao PNV.





















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