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RIBEIRÃO PRETO, SP, Brazil
O grande mestre não ensina Amplia os horizontes dos seus alunos Num aprendizado constante Nildo Lage

coordenadas



Coordenadas geográficas: conjunto de linhas imaginárias (paralelos e meridianos) que são usadas para localizar pontos na superfície terrestre.








Paralelos: linhas imaginárias traçadas paralelamente ao Equador (0 graus). Existem 180 paralelos: 90 no hemisfério norte e mais 90 no hemisfério sul. Os paralelos são identificados por sua localização em graus. Os locais próximos ao Equador têm baixa latitude, enquanto que os locais situados perto dos pólos têm alta latitude.





 
Meridianos: semicírculos imaginários traçados sobre a Terra de pólo a
 pólo. Há 360 meridianos: 180 a leste (hemisfério leste) e 180 a oeste (hemisfério oeste) de Greenwich, que é o meridiano de 0 graus. Cada meridiano corresponde a 1 grau.
É através dos paralelos e meridianos que é possível determinar a latitude - que é a distância em graus de um lugar até o Equador - e a longitude - que é a distância em graus até o Meridiano de Greenwich.





 

O GLOBO TERRESTRE E OS TIPOS DE MAPA

O globo terrestre é a representação de nosso planeta que mais se aproxima da realidade. Inegavelmente, é uma representação bastante simplificada. Mas sua forma é semelhante à da Terra. O globo terrestre mostra os continentes e oceanos em suas posições relativas reais.
O mapa é a forma mais utilizada, mas não a mais precisa, para representar a Terra. O mapa é a representação do planeta, ou de partes dele, numa superfície plana. É, de fato, uma ferramenta fundamental para uma apresentação espacial da Terra. É uma representação gráfica do mundo e emprega uma linguagem visual e simbólica. Os elementos que compõem um mapa são: projeções cartográficas, símbolos, escala, legenda e título. Os símbolos são a linguagem visual dos mapas. Existe uma grande variedade de símbolos utilizada por cartógrafos. As cores também são muito utilizadas nos mapas. Apesar de não haver uma padronização universal, as principais convenções de cores são as seguintes: azul representa a hidrografia, verde a vegetação, castanho o relevo e os solos, e preto ou vermelho os acidentes geográficos artificiais, como rodovias e ferrovias.
O fenômeno a ser cartografado num mapa pode ser pontual - cidades, estabelecimentos industriais e escolas; linear - vias de comunicação ou fluxos de pessoas, mercadorias ou informação; zonal - áreas agrícolas, florestas e pastagens. O fenômeno a ser cartografado pode ser quantitativo - por exemplo, o tamanho das cidades depende do seu número de habitantes - ou qualitativo - mostrando as diferenças entre objetos distintos (rios, rodovias, linhas férreas). Com o passar do tempo, o sistema de cores e símbolos foi sendo estabelecido por cartógrafos, formando as convenções cartográficas, que foram reconhecidas em todo o mundo.
Os mapas mais comuns são os políticos, os topográficos e os temáticos. Os mapas políticos representam graficamente os continentes e as fronteiras entre os países. Os mapas topográficos representam todo o conjunto das construções humanas, a cobertura vegetal e a hidrografia existentes numa superfície (planimetria), e a determinação das cotas de altitude (altimetria). Os mapas temáticos representam um tema de cada vez: relevo, clima, vegetação, uso da terra e outros mais.
ESCALA
Qualquer mapa, por maior que seja, é quase infinitamente menor que a Terra. Portanto, é necessário que haja uma escala que indique a proporção entre o mapa e o próprio planeta. A escala é utilizada para esse propósito. Ela informa quantas vezes o objeto real - a Terra, ou partes dela - foi reduzido no mapa. A escala informa a relação entre a distância ou o comprimento no mapa e a distância real correspondente na Terra.
Existem dois tipos de escala: a numérica e a gráfica.
A escala numérica é uma proporção que estabelece a relação entre a distância gráfica, ou seja, a distância no mapa e a distância correspondente no terreno. Por exemplo: se um mapa estiver na escala de 1:200.000 (um por duzentos mil), isso significa que cada unidade de distância no mapa correspondente a 200.000 unidades no terreno. 1 cm no mapa corresponde a 200.000 cm no terreno.
A escala gráfica é apresentada sob a forma de um segmento de reta graduado.
No exemplo da figura acima, a reta foi dividida em cinto partes iguais. Cada parte mede 1 (um) centímetro. Isso significa que cada centímetro no mapa equivale a 200 quilômetros no terreno.
Geralmente, quanto maior a escala de um mapa, maior é sua riqueza de detalhes. Porém, é fundamental lembrar que a escala grande tem o denominador da fração pequeno e a escala pequena tem o denominador da fração grande. Quanto menor for a escala (denominador da fração maior), menor é o tamanho do mapa e, portanto, menor é sua riqueza de detalhes. Voltemos ao exemplo acima: um mapa tem a escala de 1:200.000 (1/200.000). Isso significa que 1 cm no mapa corresponde a 200.000 cm no terreno. A escala desse mapa é maior do que a de um mapa de 1:500.000, em que 1 cm no mapa corresponde a 500.000 cm no terreno. A primeira escala apresentará mais detalhes.
No Brasil costuma-se diferenciar entre mapa e carta. Um mapa é uma representação mais generalizada de uma área maior - o mapa do Brasil, por exemplo. Já a expressão carta é utilizada para representações mais detalhadas e precisas de áreas menores.
Quando um mapa é elaborado, a primeira coisa que deve-se determinar é em que escala ele será construído. Quanto menor o terreno, maior a escala. Já a visualização de grandes áreas - de um país, do continente ou de todo o planeta - requer a utilização de escalas pequenas.
O departamento de cartografia das Nações Unidas é responsável pela manutenção do mapa mundial. Este tem escala de 1/1.000.000. Todos os países enviam seus dados mais recentes para esse departamento da ONU.

A CARTOGRAFIA NO BRASIL
A Cartografia surgiu no Brasil a partir da chegada dos portugueses. Durante o período colonial, vários mapas foram confeccionados com propósitos náuticos e militares, de inventariamento do território brasileiro e delimitação dos territórios portugueses.
Em 1890, foi criado o Serviço Geográfico Militar. Em 1896, foi elaborada a Carta Geral da República pelo Estado Maior do Exército. Em 1922, foi organizado o Serviço Geográfico do Exército. Em 1936, foi criado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, ainda muito atuante e responsável pela Cartografia e por dados estatísticos do país. O mapeamento de todo o território nacional ocorreu após a Segunda Guerra Mundial, devido a interesses militares.
Em 1972, foi criado o projeto Radam - Radar da Amazônia. Esse sistema, de sensores aerotransportados, foi estendido a todo o Brasil, passando a se chamar de Radam Brasil. Em 1985, porém, o projeto foi extinto.
Em 2002, foi inaugurado o monitoramento aéreo do Sivam - Serviço de Inteligência e Vigilância da Amazônia. O Sivam foi projetado para coletar e processar informações sobre a Amazônia Legal e examinar os 5,2 milhões de km2 da área. Para isso, são utilizados seis satélites, 18 aviões, 25 radares, estação meteorológica e mais de 200 plataformas de coletas de dados em rios. O Sivam tem como propósito realizar o monitoramento ambiental, garantir a soberania, controlar o tráfego aéreo e orientar ações de combate contra o tráfico de entorpecentes.

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