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O grande mestre não ensina Amplia os horizontes dos seus alunos Num aprendizado constante Nildo Lage

VULCÃO (Etna)



Vulcão Etna
Situado na ilha mediterrânea da Sicília, o Etna, com 3.200m, é o mais alto vulcão ativo da Europa. Entrou em erupção várias vezes nos séculos XIX e XX, o que provocou a destruição de diversas aldeias.


Parte do maciço vulcânico de mesmo nome, situado no nordeste da Sicília, o Etna ocupa uma área de 1.600km2 e sua base tem um perímetro de 150km. Estudos geológicos demonstraram que as primeiras erupções do Etna remontam ao final do período terciário, há cerca de 2,5 milhões de anos.
A estrutura atual dessa montanha vulcânica decorre da atividade de pelo menos dois centros eruptivos principais. Além da cratera central, formaram-se outros cones subsidiários, originados de fissuras nas vertentes da montanha.
O Etna se divide em três porções principais. Na fértil zona baixa cultivam-se vinhedos, oliveiras e árvores frutíferas. É densamente povoada, especialmente na Catânia. A zona média, até os dois mil metros de altitude, é coberta por bosques de pinheiros, bétulas e castanheiros. A zona alta, inóspita, apresenta solos arenosos salpicados de fragmentos de lava, escória e plantas autóctones como o Astragalus aetnensis.



O vulcão Etna, na Sicília, em erupção.

Ao longo da história, o Etna entrou em erupção inúmeras vezes. Na antiguidade, os gregos criaram a lenda segundo a qual no interior do vulcão se encontrava a forja de Vulcano e dos Cíclopes. Também se acreditava que abaixo de seu cone havia um gigante, Tífon, cujos movimentos faziam tremer a terra.
Uma das erupções mais antigas de que se tem referência é a do ano 396 a.C., que dissuadiu os cartagineses do intento de conquistar a região da Catânia.
Ficaram famosas a erupção de 1381, quando o rio de lava chegou até o mar; a de 1669, que atingiu a parte sul da cidade de Catânia e na qual, pela primeira vez, tentou-se desviar a lava, com a construção de um canal; a de 1852, que causou muitas mortes; a de 1928, que sepultou a aldeia de Mascali; e a de 1983, quando fracassou a tentativa de desviar a lava por meio de sulcos abertos com dinamite.



 
Etna é um dos vulcões mais ativos do mundo

O vulcão Etna, que ainda hoje está ativo na Itália, causou a morte de mais de 20 mil pessoas no dia 8 de março de 1669.
O Etna está localizado a 3.340 metros de altitude, na costa oriental da ilha italiana da Sicília. A erupção de 1669 destruiu a cidade de Catania, localizada em uma das encostas do vulcão.

Mas, você sabe o que é um vulcão?

Vulcão é uma estrutura sólida criada quando lava, gases e partículas quentes (como cinzas) escapam para a superfície terrestre. Injeta altas quantidades de poeira, gás e aerossóis na atmosfera, podendo causar resfriamento climático temporário. São freqüentemente considerados causadores de poluição natural.
Tipicamente, vulcões apresentam formato cônico e montanhoso. Um vulcão está ativo quando está em erupção, ou entrou em erupção recentemente. Vulcões que não entraram em erupção recentemente, mas que são considerados de provável erupção no futuro são classificados como adormecidos. Um vulcão que não entrou em erupção recentemente, e do qual não se espera mais erupções, é classificado como extinto.
A erupção de um vulcão é considerada um grave desastre natural, por vezes de consequências planetárias. Assim como outros desastres dessa natureza, são imprevisíveis, impreveníveis e causam danos indiscriminados. Assim, tendem a desvalorizar os imóveis localizados em suas vizinhanças.
Por outro lado, os arredores de vulcões, formados de lava resfriada, tendem a ser compostos de solos bastante férteis para a agricultura.

Classificação

Geralmente, os vulcões são classificados da seguinte forma:

Vulcão de Escudo (Shield volcano)

Vulcões que expulsam quantidades enormes de lava que gradualmente vão alargando a sua cratera e seus arredores. Os vulcões das Ilhas do Havaí são exemplos desse tipo, e alargam as ilhas a cada erupção. Seus fluxos de lava são geralmente muito quentes e muito fluídos.

Cones Vulcânicos

Resultam de erupções que descartam basicamente pedaços pequenos de pedras, que se acumulam ao redor da abertura. Suas erupções são relativamente pequenas e breves, e produzem uma colina (cone) de 30 a 300 metros de altura.

Vulcões compostos (Stratovolcanoes)

São montanhas altas em cone, compostas de fluxos de lava e material expelido. Exemplos: o Monte Fuji, no Japão; o Vesúvio, na Itália; e o Erebus, na Antártica.

Super vulcões (Supervolcanoes)

É uma classe de vulcões que tem uma caldeira grande e que potencialmente podem produzir devastações em escala continental, e causar mudanças climáticas globais importantes. (1)


Vulcões: Destruindo e Renovando a Terra Formação de Vulcões

Convecção e placas tectônicas

Ilustração gentilmente cedida pelo Glossário Schlumberger Sobre o Campo Petrolífero.
Este corte transversal esquemático de convecção e placas tectônicas mostra como uma nova crosta é gerada em uma cadeia mesoceânica.

Placas Divergentes

Quase todas as áreas em que as placas estão se afastando ocorrem entre os oceanos, nas cadeias mesoceânicas. Nesses locais, rochas extremamente quentes sobem por um rifte na crosta do leito oceânico. Parte da lava produzida em um rifte submerso é chamada de almofada, em virtude de seu formato granuloso. Ela emerge em bolhas, com crostas que endurecem rapidamente. À medida que a lava escoa pelas laterais de um vulcão submarino, o magma quente no interior da almofada é expelido, formando uma nova almofada. Camadas de lava em almofada se acumulam, e então por fim se resfriam completamente, solidificando-se em uma nova crosta feita de basalto. Isso explica por que as rochas no fundo do oceano são jovens, em comparação a outras rochas continentais.



As fumarolas negras são versões submarinas de fontes hidrotermais. Elas expelem água aquecida contendo minérios dissolvidos, que dão uma cor escura à água quente. Essas características são encontradas em cadeias mesoceânicas. 
 


Movimento divergente de placa
Nos limites das placas divergentes, as placas da crosta estão se afastando. Um exemplo disso é a cadeia mesoatlântica.
Clique em uma das imagens para ver animações dos diferentes tipos de limites de placa.









Limite de placa convergente
Nos limites de placas convergentes, as placas que estão se movendo em direção umas às outras criam zonas de subducção, onde uma placa se posiciona sob outra. A placa no topo se enruga, criando montanhas. A crosta que é empurrada para baixo é aquecida, de tal forma que se derrete e emerge, criando vulcões.
Ao longo de milhões de anos, camadas dessa crosta fresca se acumulam no leito oceânico, formando uma longa cadeia de vulcões montanhosos. Às vezes, os topos dos vulcões atingem a superfície do oceano e formam uma ilha, como a Islândia. A Islândia estende-se sobre a cadeia mesoatlântica, que percorre o leito oceânico em zigue-zague do Ártico até quase o Antártico, entre as placas eurasiática e norte-americana, no Atlântico Norte, e as placas africana e sul-americana, no Atlântico Sul.
Nesses riftes também se desenvolvem fontes termais vulcânicas, denominadas fontes hidrotermais e apelidadas de fumarolas negras. Descobertas em 1977, são primas submarinas das fontes termais de caldeiras como a de Yellowstone. Elas se formam quando a água do fundo do mar se aquece e sobe por condutos em um assoalho fresco de lava. A água dissolve e carrega consigo sulfetos ácidos de cobre, chumbo e zinco, que se acumulam em dutos negros - como chaminés.

 

 

Zonas de Subducção

Quando as placas se movem umas em direção às outras, uma placa continental se sobrepõe a uma placa oceânica. O contrário nunca ocorre, pois as placas oceânicas são mais pesadas e mais finas, com 2 a 10 km, que as placas continentais, com 20 a 40 km. As placas oceânicas mais pesadas são compostas de uma porção maior de material denso, incluindo os basaltos de grãos finos cuspidos pelos vulcões submarinos e metais pesados, como o ferro. As placas continentais, em comparação, são na maioria granitos mais grossos, que contêm vários elementos leves (silício, alumínio e sódio, para citar alguns).
À medida que a crosta oceânica fria desce, ela é aquecida pelo manto quente subjacente e pela fricção causada pelas placas que se movimentam umas contra as outras. Essa borda do leito oceânico é mais antiga que o leito fresco próximo ao rifte mesoceânico, portanto, ao longo de milhões de anos, camadas espessas de sedimentos foram depositadas sobre ela. Esses sedimentos incluem areia e lama de rios e fragmentos de conchas de seres marinhos. A placa descendente carrega esses sedimentos para o manto quente, onde eles se derretem para criar um novo tipo de magma que se resfria em rochas chamadas andesitos. O magma recebe esse nome em homenagem à Cordilheira dos Andes, na América do Sul, onde uma zona de subducção criou alguns dos vulcões mais impressionantes, altos e cobertos de neve da Terra. O magma andesítico normalmente passa por fissuras na crosta continental até chegar à superfície, causando erupções vulcânicas violentas.
A zona de formação de magma, ou ponto quente, fica bem abaixo das placas tectônicas móveis, e não se movimenta. Por razões ainda não totalmente compreendidas, plumas ocasionais de magma perfuram a crosta, formando uma ilha vulcânica. Durante os longos intervalos entre as plumas, a ilha viaja em sua plataforma continental. A próxima pluma emerge e cria uma nova ilha vulcânica.

Cientistas acreditam que a caldeira de Yellowstone, com todas as suas características vulcânicas, foi criada quando a rocha ao redor do centro do vulcão se fraturou em um padrão de anéis. O vulcão explodiu e o centro desabou, deixando uma cratera.

Um ponto quente abastece o Piton de la Fournaise, um vulcão-escudo nas Ilhas Reunião, no Oceano Índico. 

 

Pontos Quentes

A existência de pontos quentes é provavelmente um dos pontos mais controversos da teoria das placas tectônicas. A teoria dos pontos quentes sugere que um evento incomum em um ponto no interior da Terra força a subida de uma coluna de magma até a superfície. O magma sempre sobe para o mesmo lugar, mas chega em intervalos aleatórios de tempo. À medida que a crosta oceânica se move sobre o ponto quente fixo, a lava emerge em um local diferente da crosta.
Por exemplo, a cadeia de ilhas havaiana segue o movimento geral da crosta oceânica. De acordo com a teoria dos pontos quentes, cada ilha foi criada em turnos por uma intensa atividade vulcânica, seguida por um longo período de silêncio. Um ponto a favor dessa explicação é o padrão de atividade vulcânica das ilhas. Apenas a Ilha Grande do Havaí, a mais jovem do arquipélago, ainda tem vulcões ativos.
A antiga caldeira de Yellowstone repousa sobre um ponto quente continental, onde uma pluma de magma derreteu a crosta granítica.
O que causa os pontos quentes? Mais uma vez, existem várias teorias. Nenhuma teoria isolada está definitivamente correta. Uma teoria amplamente aceita atribui o fenômeno às correntes de convecção na astenosfera — a camada semissólida do manto sob a litosfera. Em uma escala muito maior, essas correntes se movem dentro da enorme quantidade de rocha no manto, fazendo com que as placas tectônicas se movimentem. Acredita-se que os pontos quentes sejam causados por um cenário semelhante de corrente de convecção, mas em menor escala. Sua desordem cria uma área fraca na litosfera, permitindo que o magma irrompa na superfície e crie um vulcão.
Por que isso não acontece sempre? Por que a atividade vulcânica para por um tempo e depois começa novamente? Essas perguntas ainda fazem parte do mistério dos pontos quentes.
                                               Le Piton de la Fournaise

                                          Foto gentilmente cedida pela voluntária Claudie Simoncelli.


  Ponto quente                                                      

 


        Ilustração gentilmente cedida pelo USGS.






















Yellowstone caldeira










Embora haja vulcões na maior parte do mundo, muitos se concentram em uma mesma área: as margens do Oceano Pacífico. Essa região, conhecida como Círculo de Fogo, é famosa por todos os tipos de atividade tectônica. (2)





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Vulcão
Estrutura de um vulcão

O vulcão é o fenômeno natural responsável pelo lançamento de material magmático, cinzas e gases oriundos do interior da Terra para a superfície.
A erupção de um vulcão tem consequências destruidoras, principalmente em lugares povoados. Entre os prejuízos estão a poluição do solo, da água e do ar, destruição da vegetação e de residências, além de mortes.


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(1)     Fonte: www.unificado.com.br


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