Recursos
naturais
são elementos da natureza com utilidade
para o Homem, com o objetivo do desenvolvimento da
civilização, sobrevivência e conforto da sociedade em geral. Podem ser renováveis,
como a energia do Sol
e do vento. Já a água, o solo
e as árvores que estão sendo considerados
limitados, são chamados de potencialmente renováveis. E ainda não renováveis,
como o petróleo e minérios em geral.
O fato de não se ter levado em conta o meio
ambiente nas últimas décadas gerou aberrações, como o uso de elementos
extramamente tóxicos como recursos naturais. Como exemplo, podemos citar o
chumbo e o mercúrio que, dependendo das concentrações utilizadasm podem causar
a morte de seres humanos. Os clorofluorcarbonos,
que até recentemente vinham sendo utilizados em diferentes processos
industriais, como em compressores de refrigeradores e como propelentes de
líquidos, estão sendo substituídos por outros gases diante das incertezas
ligadas à eventual destruição da camada de ozônio.
O termo
surgiu pela primeira vez na década 1970, por E.F. Schumacher no seu livro
intitulado Small
is Beautiful.
Nem todos
os recursos que a natureza oferece ao ser humano podem ser aproveitados em seu
estado natural. Quase sempre o ser humano precisa trabalhar para transformar os
recursos naturais em bens capazes de satisfazer alguma necessidade humana. Os recursos hídricos,
por exemplo, têm de ser armazenados e canalizados,
quer para consumo humano directo, para irrigação, ou para geração de energia
hidrelétrica.
·
Renováveis:
elementos naturais que usados da forma correta podem se renovar. Exemplos:
animais, vegetação, água.
·
Não-renováveis:
São aqueles que de maneira alguma não se renovam, ou demoram muito tempo para
se produzir. Exemplos: petróleo, ferro,
ouro.
Frequentemente são classificados como recursos
renováveis e não-renováveis,
quando se tem em conta o tempo necessário para que se dê a sua reposição. Os não-renováveis incluem substâncias que não podem ser recuperadas
em um curto período de tempo, como por exemplo, o petróleo e minérios em geral. Os renováveis são aqueles
que podem se renovar ou serem recuperados, com ou sem interferência humana,
como as florestas, luz
solar, ventos e a água.
Também podem ser classificados de
energéticos e não energéticos, se atendermos à sua capacidade de produzir energia. Os carvões e o petróleo são
recursos naturais energéticos. Por vezes a água é também considerada um recurso
energético, pois as barragens transformam
a força da água em energia.
A maioria dos minerais são recursos não
energéticos, com exceção do volfrâmio, o urânio e o plutônio por se tratarem de substâncias
radioactivas e usadas para a geração de energia.
Há situações nas quais um recurso renovável
passa a ser não-renovável. Essa condição ocorre quando a taxa de utilização
supera a máxima capacidade de sustentação e renovação do sistema.
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Jazida
mineral é uma concentração local ou massa individualizada de uma ou
mais substâncias úteis que tenham valor econômico, seja na superfície ou no
interior da Terra. Ainda que o termo seja mais associado a uma concentração de minerais, pode referir-se também à
concentração de outras substâncias naturais, inclusive fósseis, tais como o carvão e o petróleo.
A imagem um tanto negativa desta atividade
junto da sociedade em geral, sobretudo nas últimas décadas, deve-se sobretudo
aos profundos impactos que ela pode ter no ambiente (sobretudo os negativos) e
que têm sido a causa de numerosos acidentes ao longo dos tempos.
Por último, não nos podemos esquecer que a
capacidade desta actividade em fornecer à sociedade os materiais que esta
necessita não é infinita, pois muitos dos recursos minerais explorados são,
pelo contrário, bastante finitos.
O aço é
produzido, basicamente, a partir de minério de ferro,
coque e cal.
A fabricação do aço pode ser dividida em quatro etapas: preparação da carga,
redução, refino e laminação.
1.
Preparação da carga ou sinterização: grande parte do minério de ferro (finos) é
aglomerada utilizando-se cal e finos de coque. O produto resultante é chamado
de sinter. 2. Redução: essas matérias-primas, agora preparadas, são carregadas
no alto forno. O ar pré-aquecido a uma temperatura de 1000°C é soprado pela
parte de baixo do alto forno. O coque, em contato com o oxigênio, produz calor
que funde a carga metálica e dá início ao processo de redução do minério de
ferro, transformando-o em um metal líquido: o ferro-gusa.
O gusa é uma liga de ferro e carbono com um teor de carbono elevado.
Caldeira
com aço derretido
3.
Refino: aciarias a oxigênio ou elétricas são
utilizadas para transformar o gusa líquido ou sólido e sucata de ferro e aço em
aço líquido. Nesta etapa, parte do carbono contido no gusa é removida
juntamente com impurezas. A maior parte do aço líquido é solidificada em
equipamentos de lingotamento contínuo ou convencional (em desuso) para produzir
semi-acabados, lingotes e blocos.
4.
Laminação: os semi-acabados, lingotes e blocos são processados por equipamentos
chamados laminadores e transformados em uma grande variedade de produtos
siderúrgicos cuja nomenclatura depende de sua forma e/ou composição química.
A indústria metalúrgica básica
compreende cinco grupos de atividades: produção de ferro-gusa e de ferroligas; siderurgia; fabricação de tubos, exceto em siderúrgicas; metalurgia de metais
não-ferrosos e fundição. No Estado de São Paulo, nota-se a predominância das
empresas ligadas à metalurgia de metais não-ferrosos, que respondem por 65,01%
do produto dessa atividade, segmento consideravelmente mais forte que a
fabricação de produtos siderúrgicos (19,2%), e a fabricação de tubos (15,8%). No que se refere ao comércio exterior, estudo
feito recentemente pela International Trade Commission comprova que
o baixo preço do aço brasileiro é um fator de competitividade. O Brasil pode
ser considerado o país com menor custo médio de produção de aço no mundo, de
acordo com dados comparativos da Companhia
Siderúrgica Nacional (CSN). O fato é justificado pela abundância de
minério de ferro no país. Além disso, a mão-de-obra está entre as mais baratas
do mundo. As siderúrgicas nacionais também têm poder
sobre um dos principais componentes do preço do minério de ferro, que é o frete
ferroviário. Muitas empresas têm participação nas ferrovias, o que barateia o
escoamento do produto. A pesquisa revelou também que as empresas brasileiras,
por conta das privatizações e dos pesados investimentos em tecnologia, têm
condições de concorrer com as empresas norte-americanas.